Por mais competente que seja, governante que não atende ao assistencialismo, não tem popularidade. O fato mais recente foi o auxílio emergencial. Poucos sabem que os R$ 600,00 foi uma imposição do congresso, via Rodrigo Maia. O Presidente Bolsonaro queria que o auxílio fosse de R$ 200,00. Mesmo assim, para o cidadão beneficiado, foi Bolsonaro o responsável pela importantíssima ajuda.
Até antes do saquinho de bondade, Bolsonaro amargava baixos índices de aprovação, tendo inclusive que se juntar ao centrão – grupos de partidos mais influenciáveis no congresso – para aprovar alguns projetos. Mas, tão logo começou a distribuição do dinheiro para os mais atingidos pela pandemia, o número de pessoas que achavam ótimo e bom o governo passou de para mais de 50%. Ser considerado um herói é o que todo político busca, e Bolsonaro vestiu o traje de herói e bem feitor, tanto assim que já estuda a criação do Renda Cidadã, parecido com o programa implementado em Goiás pelo ex-governador Marconi Perillo. O novo programa, aprovado, vai atender a mais 10 milhões de pessoas.
A questão agora é a de sempre: a porta da saída. O benefício tem prazo para terminar, dezembro de 2020, e como será o comportamento de quem deixar de receber o dinheiro?
O ex-presidente Lula elevou para a classe “C” mais de 65 milhões de famílias, que estavam na linha de pobreza extrema, fazendo apenas uma refeição por dia e com renda perca pita inferior a R% 75,00 por mês. No entanto, no início do Governo de Bolsonaro, quem havia saído da faixa da pobreza extrema voltou. Apesar de manter o Bolsa Familila e até pagou decimo terceiro, mas o valor do beneficio R$ 180,00, já foi engolido pela inflação.
Agora é esperar o que será feito pelo presidente. Apesar de excluir pessoas do auxilio emergencial, terá até dezembro para decidir. Mas uma coisa é certa: se cortar os benefícios a faca também passará na popularidade de Bolsonaro.
Os bem feitores da história recente.
Em Goiás, em 1995, Maguito Vilella iniciou um programa que dava aos cadastrados o direito de ganhar uma cesta básica, que era entregue no estádio Serra Dourada. Às famílias que vinham de fora, Maguito deu inúmeros lotes, baixou o preço da energia elétrica.
Vieram as eleições de 1998 e com a vitória, Marconi Perillo incrementou a política de assistencialismo. Trocou a humilhante fila da cesta básica por um cartão, chamado RENDA CIDADÃ, a mesma que Bolsonaro promete criar, que creditava automaticamente na conta dos cadastrados que podiam fazer compras em qualquer estabelecimento. Marconi criou uma serie de benefícios. Construiu hospitais de alta complexibilidade, para alunos criou a UEG entre outros. Alcides Rodrigues apenas deu continuidade ao que já existia.
Ronaldo Caiado, até agora, nada fez pelo cidadão mais necessitado. Reduziu investimento na Educação, na saúde e outros setores do estado ainda deve as promessas de campanha.