A representação que os tucanos tinham em São Paulo e Minas Gerais, os dois maiores colégios eleitorais do País, foi extinta e o PSDB tenta se remontar, em um cenário nada fácil para Marconi Perillo, presidente Nacional do partido.
Congresso Nacional
No Senado tres dos quatro senadores sairam e apenas 1 senador continuou no partido. Com a diminuição de representantes no Congresso Nacional A sigla passará a dividir o título de menor bancada partidária do Senado com o Novo.
A sigla, que chegou a ocupar consistentemente a terceira posição no ranking de partidos da Casa, teve à redução de seu poder ao mesmo tempo em que amarga resultados colhidos nas eleições de 2022, a pior para o partido desde 1990.
As movimentações e a falta de senadores interessados em migrar para o PSDB levaram o partido a perder o direito à estrutura de liderança dentro do Senado, que prevê gabinete e cargos exclusivos. Assim o partido foi “despejado” do espaço que ocupava havia décadas no edifício principal da Casa.
Os motivos
Parlamentares do partido no Congresso avaliam que a míngua no Senado é um reflexo da crise enfrentada pelo partido nos últimos anos, com um racha ideológico e a saída de nomes históricos, como o atual vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
As disputas internas de comando e divergências a respeito dos rumos do partido nas eleições de 2022 impulsionaram a desidratação do PSDB no Congresso.
As saídas para o partido.
Uma tarefa nada fácil será conseguir nomes para disputar a prefeitura dos estados e também dos municípios. Frente a isto, Marconi Perillo alinha uma possível federação (diferente de coligação a Federação obriga os partidos a se manterem juntos nos pleitos futuros) com o PDT e PODEMOS. Mas Perillo diz que somente apos as eleições municipais o partido decidira o futuro.