Bolsonaro também se queixou de ter perdido assessores por medidas cautelares, numa referência aos auxiliares que, por determinação do STF, estão proibidos de se comunicar com ele, por também serem investigados no inquérito que apura a tentativa de golpe durante seu governo.
“Até mesmo meu filho, o 02 [Carlos Bolsonaro], teve seu porte de arma negado pela Polícia Federal. Eles querem facilitar. Eles não querem mais me prender. Eles querem que eu seja executado. Não posso pensar em outra coisa”, afirmou durante o discurso.
Em entrevista ao portal Metrópoles, Bolsonaro afirmou que ao se referir a “eles” quererem executá-lo, fez alusão ao “sistema como um todo”, e não a Lula ou ao STF.
“Eu estava me referindo ao sistema como um todo. O sistema é uma coisa mais ampla. Sou um cara que importuna o sistema, querendo ou não”, afirmou.
Questionado sobre os ataques de aliados ao ministro do STF Alexandre de Moraes, relator de processos contra ele no tribunal, Bolsonaro disse que “não toca no assunto”.
“Não defendo prisão de Alexandre de Moraes. Nem toco no assunto. Você não vê a palavra ‘Supremo’ na minha boca em nenhuma dessas minhas andanças. Não bato em [Rodrigo] Pacheco, [Arthur] Lira, no STF. Só bato no Lula”, disse o ex-presidente”