Até agora, 9.608 cidadãos foram às compras graças ao Renda Família. Prefeitura concede auxílio alimentação de R$ 1,8 mil e 10 opções de cursos profissionalizantes. Número de inscritos chega a quase 15 mil
O mercado goianiense recebeu injeção extra de mais de R$ 4,3 milhões em apenas 49 dias dos meses de março e abril. São quase R$ 90 mil a mais circulando todos os dias e uma contribuição direta para geração e manutenção de aproximadamente 20 mil empregos em 648 estabelecimentos comerciais da Capital, reflexos econômicos da implantação do Renda Família, primeiro programa de transferência de renda da história da Prefeitura de Goiânia e totalmente custeado com recursos do Tesouro Municipal. Ao longo deste ano, o incremento gerado pelo poder público municipal deve chegar a R$ 43,2 milhões.
Dos R$ 4,355 milhões já colocados no mercado, R$ 2,8 milhões referem-se ao pagamento da primeira parcela de R$ 300 para 9.608 cidadãos. Há, ainda, R$ 1,4 milhão relativo à quitação da segunda parcela para 4.915 desses beneficiários. No próximo dia 10, outros mais de R$ 1,4 milhão devem ser disponibilizados pela prefeitura para compra de produtos alimentícios em supermercados da Capital. Ao todo, cada contemplado receberá do município R$ 1,8 mil dividido em seis parcelas mensais. Além do auxílio financeiro para compra de alimentos, a prefeitura oferta aos participantes do Renda Família, de forma gratuita, 10 opções de cursos profissionalizantes ministrados pelo Sistema Fecomércio Sesc-Senac.
As formações são para trabalhar como Cuidador de Idoso, Assistente de Recursos Humanos, Técnicas de Vendas, Assistente Administrativo, Recepcionista, Estoquista, Assistente de Logística, Operador de Caixa, Assistente de Logística e Agente Comunitário de Saúde. “O amparo a quem mais precisa passa também pela formação, uma vez que as pessoas capacitadas têm condições de se inserirem no mercado de trabalho formal e mudar a vida de seus familiares. A Prefeitura de Goiânia entende isto e nós vamos continuar trabalhando para mudar, para melhor, a vida das pessoas”, justifica o prefeito Rogério Cruz. As solicitações para participação nos cursos podem ser feitas por meio do site do Renda Família, disponível no portal da Prefeitura de Goiânia, o mesmo no qual ocorrem as inscrições para recebimento do cartão alimentação.
Balanço
O número de inscritos para participação no programa chegou a 14.543 cidadãos na última sexta-feira, 30, desses, 9.730 tiveram os cadastrados aprovados, 3.167 estão em análise, 202 constam em fila para diligência presencial e 124 têm pendências de informações que precisam ser regularizadas pelos solicitantes. O prazo para solicitação está aberto até o dia 30 de junho. Até lá, o Executivo espera alcançar aproximadamente mais 10 mil famílias. “Queria eu ter condições de fazer por todas as pessoas vulneráveis nesse momento; de poder dar um valor mais acessível a todos. Mas a prefeitura também tem suas dificuldades, assim como as pessoas. Queria eu poder ajudar todos os que não tem um pão na mesa, um leite e uma água”, acrescenta o prefeito Rogério Cruz.
Para participar do Renda Família é necessário ser maior de idade; a família residente não ter fonte de renda formal, a exemplo de carteira assinada, aposentadoria ou pensão, e morar em imóvel próprio, alugado ou cedido com Valor Venal, disponível para consulta no boleto do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), de até R$ 100 mil. A adesão também é restrita aos que têm apenas um imóvel, não são Microempreendedores Individuais (MEIs) e não têm Cadastro de Atividade Econômica (CAE) ativo. Beneficiários do Bolsa Família, no entanto, estão aptos a realizar a solicitação.
As inscrições podem ser feitas por meio do site da Prefeitura de Goiânia, o www.goiania.go.gov.br ou em cinco das unidades Atende Fácil, central de relacionamento presencial com a Prefeitura de Goiânia instalada no Paço Municipal, Shopping Cidade Jardim, Antiga Estação Ferroviária, Avenida Mangalô e Praça da Bíblia. Ao realizar o cadastro é necessário preencher em um formulário os números da inscrição cadastral do imóvel, disponível no boleto do IPTU; e do Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos residentes; além de informações pessoais do solicitante do benefício.
Se o imóvel for alugado ou cedido, é preciso anexar o contrato de locação, uma declaração do proprietário e/ou contas de água, energia, telefone ou internet que atestem o vínculo dos residentes com o imóvel de terceiros. Os solicitantes também precisam concordar com o Termo de Aceite. A tramitação do processo pode ser acompanhada também pela internet, por meio do mesmo usuário e senha criados no ato da solicitação, ao clicar em “Primeiro Acesso”.