Uma lei sancionada pelo governo de Goiás proíbe o uso de canudos plásticos em bares, restaurantes e comércios do estado. Os estabelecimentos têm o prazo de um ano para se adaptar à nova regra. A partir de então, eles só poderão oferecer aos clientes canudinhos feitos com materiais biodegradáveis.
Caso os comércios não respeitem a lei, pode ser aplicada uma multa que varia de R$ 500 a R$ 3 mil. O valor será destinado ao Fundo Estadual do Meio Ambiente.
Pela legislação, para ser considerado biodegradável, o produto deve se decompor em um período de até 18 meses e o resultado disto deve ser apenas gás carbônico, água e biomassa. O objetivo é reduzir os danos ao meio ambiente.
Caso os estabelecimentos não respeitem a nova legislação, pode ser aplicada uma multa que varia de R$ 500 a R$ 3 mil. O valor será destinado ao Fundo Estadual do Meio Ambiente.
Adaptação dos comerciantes
O diretor executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Frederico Costa, disse que a aprovação da lei não foi uma surpresa. “Essa lei já vem de outros estados, então estávamos esperando que ela fosse chegar aqui. Então, muitos bares e restaurantes já estavam se adaptando”, afirmou.
Outro fator que contribuiu foi a lei municipal sobre o tema, que proíbe o uso dos canudos plásticos nos comércios de Goiânia, sancionada em junho. “Com isso, a maioria já estava se adaptando. O próprio cliente também foi mudando seu hábito, levando seus canudos. O prazo para a adaptação não é o ideal, mas essa mudança já está acontecendo”, completou o gerente.
Além de se adaptar ao novo tipo de canudo, os bares também vão precisar se adaptar ao preço. Segundo o representante da Abrasel, os donos de comércio estimam que canudos biodegradáveis são entre 25% a 30% mais caros.
“Essa diferença não foi repassada ao cliente. Esperamos para ver se, com o fim do canudo de plástico, as empresas que fazem com material biodegradável cobrem um preço diferente”, disse.