Gerir uma cidade vai muito além dos benefícios que se entrega aos cidadãos. É preciso agradar grupos na câmara municipal, ceder as pressões da imprensa, que em toda administração quando não é bem remunerada – ou seja não recebe vultosos valores em publicidade -, busca-se problemas de administradores anteriores e tenta “colar” no prefeito atual.
Tão logo assumiu o cargo Rogerio Cruz cumpriu fielmente os principais projetos de Maguito Vilela. Criou projetos sociais, como distribuição de renda as famílias mais carentes entre outros.
Ao contrário de outros gestores que assumem cortando gastos, o Prefeito começou a gestão usando verbas em benefícios aos cidadãos. Vários projetos prometidos por vereadores, tiveram em Rogério Cruz o cumprimento. Mas então por quê tentam desgastar a imagem de quem está cumprindo as promessas?
Há de se entender que Rogério Cruz herdou uma infinidade de obras em andamento por toda Goiânia. O BRT, por exemplo, obra iniciada pelo ex-prefeito Iris Rezende Machado, deixou para o prefeito Rogério Cruz a missão de termina-lo. O ex-prefeito Iris realizou pouco mais de 30% da obra, deixando mais de 60% para Rogério Cruz terminar; inclusive Iris disse que não faria o trecho além do terminal Isidória.
Rogério Cruz não só está estendendo trechos da obra mas também reformou e construiu novos terminais. Entre eles o Terminal Isidória que foi construído, e não reformado. estas obras não foram noticias e não houve qualquer matéria da imprensa mostrando o novo terminal.
Iris Rezende em 2004, disputou a eleição para prefeito dizendo que iria asfaltar toda a cidade. Além de não cumprir, os lugares asfaltados não dispunham de rede de galeria pluvial. Causando o acumulo de águas das chuvas e alagamentos. Um problema vivido por antecessores Iris. Alagamentos existiram desde o Governo de Darci Accorsi e sempre foram colocados como fenômenos climáticos. Mas na gestão de Rogerio é falta de ação da Prefeitura.
Pedro Wilson entregou à Grafite, um estrategista de transito, a organização ou moralização do transporte coletivo de Goiânia. Grafite criou um programa altamente oneroso, construindo e mudando terminais, acabando com o transporte alternativo – um serviço aprovado pelo usuário do transporte, e nada mais fez. Ainda na disputa com Pedro Wilson, Iris prometeu resolver o problema do transporte coletivo em 90 dias. Além do desfile de ônibus pela cidade e muito foguetório, tudo continuou como sempre.
Sobrou também o desgaste do transporte coletivo, que ficou sem licitação por mais de 20 anos, neste período comandado por empresários, e nem prefeito resolveu, mas Rogério Cruz tem que resolver.
No segundo mandato, Iris foi vitima de uma CEI da saúde, pela inercia dos primeiros dois anos na área da saúde. Vereadores convocaram várias vezes a Secretária da Saúde para prestar esclarecimentos. Também pressionaram Iris Rezende para que o ex-prefeito demitisse a secretária de saúde. Iris não resolveu o caos da saúde, não demitiu a secretária de saúde e o caos na saúde continuou. Mas o prefeito Rogério Cruz tem que resolver em apenas dois anos o grave problema na saúde que há décadas castiga o cidadão.
Também deve-se considerar a CEI da saúde criada também no governo de Iris Rezende por conta de super faturamento nas compras de medicamentos, preços pagos a fornecedores muito acima do praticado no mercado. Na época, o Secretário da Saúde Paulo Rassi, foi questionado sobre estes super faturamentos. Não conseguiu responder e a CEI acabou.
Goiânia é uma cidade que precisa de muitas obras, na saúde, educação, infraestrutura e demais setores. Isto não se discute. O que deve ser considerado é que Rogerio Cruz está apenas há dois anos frente a administração da cidade, mas as cobranças são feitas desde a inauguração da cidade.
Vários prefeitos passaram pela prefeitura convivendo com problemas recorrentes, e nem por isto foram execrados como Rogério Cruz está sendo, principalmente por parte da imprensa que não vive sem as campanhas publicitárias e para isto só mostram matérias negativas, muitas sem fundamento, somente para pressionar o Prefeito. Cobrar é democrático e oportuno, mas tudo dentro de seu tempo.
Goiânia está chegando ao centésimo ano de fundação, mas o que estão fazendo com o Prefeito é como se Goiânia nunca tivesse prefeito e nem crescimento.
Não tiro o direito dos cidadãos de cobrar, assim como vereadores, que deveriam saber que em dois anos não se resolve situações que existem há décadas.