Anitta falou sobre a polêmica envolvendo cachês milionários pagos com dinheiro público a sertanejos por prefeituras de cidades brasileiras. A prática veio a tona após o cantor Zé Neto, dupla de Cristiano, alfinetar a cantora durante um show, criticando também a Lei Rouanet.
— Nós somos artistas que não dependemos de Lei Rouanet. Nosso cachê quem paga é o povo. A gente não precisa fazer tatuagem no ‘toba’ para mostrar se a gente está bem ou mal — disse ele durante um show com suposto cachê de R$ 400 mil pago pela prefeitura da cidade mato-grossense de Sorriso, em referência à tatuagem íntima feita por Anitta.
A crítica controversa motivou a uma série de investigações do Ministério Público sobre contratos de prefeituras com artistas do gênero, que envolveriam cachês com altos valores. Gusttavo Lima, por exemplo, teve um show no valor de R$ 1,2 milhão cancelado pela prefeitura de Conceição do Mato Dentro, em Minas Gerais, após o início da polêmica.
Nas redes sociais, a situação acabou virando meme, com internautas afirmando que a tatuagem íntima de Anitta desmantelou um esquema considerado imoral por parte dos usuários. Anitta entrou na brincadeira e, em tom de deboche, afirmou ter achado que “estava só fazendo uma tatuagem no tororó”.
“Sua tatuagem no tororó fez mais pelo combate à corrupção no Brasil do que aquele que não deve ser nomeado fez nos últimos quatro anos”, respondeu um internauta. “Os historiadores e professores de ciências políticas que lutem para explicar no futuro como uma tatuagem no “tororó” foi a responsável por descobrir um gigantesco esquema de corrupção envolvendo prefeituras e cantores de um estilo musical de gosto duvidoso”, disse outro.