O subprocurador-geral da República Carlos Frederico dos Santos enviou nesta terça-feira (14) um parecer pedindo ao STJ a prisão do ex-jogador de futebol Robson de Souza, conhecido como Robinho.
Revelado pelo Santos e com passagem pela Seleção Brasileira, Robinho foi condenado em 2017 pelo crime de violência sexual, que de acordo com o processo, foi praticado contra uma mulher albanesa em uma casa noturna em Milão em 2013.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionou favoravelmente a prisão de Robino, após pedido da Justiça Italiana pelo cumprimento da pena, visto que o Brasil não extradita cidadãos nascidos no país.
De acordo com o jornal O Globo, em apuração exclusiva do veículo de comunicação, a Corte Especial do STJ colegiado que reúne os 15 ministros mais antigos do tribunal, deve julgar se Robinho vai ou não para a prisão até o fim do ano.
Prisão de Robinho pode ser julgada até o fim de 2023
O ministro Francisco Falcão foi o relator que incluiu a manifestação da PGR em pauta, atendendo o pedido do subprocurador-geral da República Carlos Frederico dos Santos. No documento, Frederico dos Santos argumenta o porquê da prisão de Robinho.
“A jurisprudência mostra-se consentânea com um sistema jurídico brasileiro progressivamente alinhado com a tendência global de países superarem paradigmas tradicionais de jurisdição e soberania”, escreveu o subprocurador-geral da República.
“A fim de cooperarem para combater a criminalidade a nível internacional e promover uma administração mais eficaz da Justiça”, concluiu Carlos Frederico dos Santos, ao defender o julgamento da prisão de Robinho na Corte Especial do STJ.