Governador Ronaldo Caiado não construiu nenhum leito em hospital para atender vítimas do COVID 19.
Quem vê o Governador Ronaldo Caiado indo para tv, rádios e jornais anunciar que a rede publica de saúde do Estado tem capacidade para receber doentes vitimas do Coronavirus, deve pensar que ele construiu vários leitos, hospitais de campanha e mais um monte de leitos para receber estes doentes e ainda cuidar dos goianos.
Nada disto. O Jornal Argumento quis saber o que o Governador, que se orgulha de ser médico, e por isto cuidaria com mais atenção da saúde, descobriu que na verdade Caiado não construiu nem um leito para enfrentar a pandemia. O Jornal Argumento descobriu que toda rede de saúde montada em Goiás foi fruto de governos anteriores. Para tentar enganar a opinião pública, Caiado inaugurou um hospital – IPASGO – que já estava pronto, e ele apenas inaugurou. Não colocou sequer um aparelho que ajude no tratamento.
Até agora, a única noticia que se tem do Governo de Caiado na saúde foi o superfaturamento na compra de mascaras. O Jornal Argumento denunciou que as 78 mil máscaras N95, custou mais de três vezes o valor. A pedido do Jornal Argumento, uma empresa fez a cotação de uma mascara N95. O valor da máscara era de R$ 4,50 a unidade e não R$ 16,00 como a Secretaria de Saúde pagou. A Policia Federal está investigando o superfaturamento das máscaras.
Governos anteriores equiparam hospitais, como o HUGO com mais de 160 leitos de UTI. O HUGOL, HTRIM e toda a rede de atendimento foi entregue à Caiado com potencial de atender a demanda do Estado com certa tranquilidade.
A ultima epidemia que se alastrou pelo Brasil foi a epidemia do H1N1. A época, o governo anterior ao de Caiado, para oferecer tratamento à todos infectados até pagou internações em hospitais particulares.
O Jornal Argumento descobriu que o SUS pagava muito pouco por um leito de UTI. Ao hospital, o SUS pagava R$ 470,00 a diária em uma UTI, e por isto não atendiam pacientes do SUS porque o valor cobrado era de R$ 2.500,00, muito acima dos R$ 470,00 ofertados pelo SUS. Então o governo anterior ao de Caiado passou a pagar os R$ 1.600,00 de complemento. Tal ação acabou por atender a todos os infectados e suspeitos. Os representantes dos hospitais privados tentaram por várias vezes uma audiência com Caiado para discutir uma parceria mas até hoje não conseguiram.
Caiado está no 16º mês de governo e até agora nada fez pela saúde, além de reduzir a insalubridade de 40% para 15% dos servidores, de acordo com uma fonte que trabalha no HDT.
Outra fonte disse ao Jornal Argumento que a saúde em Goiás está pedindo socorro. No HUGO, por exemplo, os melhores médicos pediram demissão, uma vez que os salários foram reduzidos, e hoje, o Hospital tem grande número de residentes e poucos profissionais renomados, conforme um Hospital como o HUGO precisa.
Além da demissão de médicos, enfermeiros, agentes de saúde e outras especialidades pediram demissão do HUGO. Hoje o HUGO é referência em contaminação do COVID 19 por vários motivos que vão desde a adoção de regras e normas, não separar pacientes, entre outros.
Mas o que chamou mais a atenção da Equipe do Jornal Argumento que conversou com funcionários foi o fato de que o Hospital fez o exame em todos os funcionários diretos do HUGO. Já os funcionários das empresas terceirizadas, aproximadamente 120 pessoas que atuam diretamente no combate ao vírus, não foram examinadas. Ou seja, o HUGO deixou funcionários terceirizados, sem fazer exames, lidar com a equipe medica e também de doentes.
O Jornal Argumento ainda está investigando outras irregularidades no Governo do Dr. Ronaldo Caiado que, até agora, não moveu um papel para ajudar. Só faz bravatas e continua reclamando do governo anterior, mesmo estando quase na metade dos quatro anos, Caiado só cortou salários dos funcionários, cortou gratificações por funções de risco e continua fazendo turismo em Goiás uma vez que Brasília é a nova morada de Caiado.
A questão é até quando. O Jornal Argumento fez uma pesquisa sobre o primeiro ano de governo de Caiado e a nota média dada pelo cidadão ao Governador foi de 2,9%.