Link do áudio com a gravação, autorizada pela justiça, da conversa entre Manoel e outra pessoa também investigada pela Policia e o Ministério Publico
Henrique Ziller é investigado por ter sido citado em uma negociação para encobrir negociata no governo Rodrigo Rollenberg, quando era controlador-geral também
O Ministério Público do Distrito Federal tem interesse nas ações do atual controlador-geral do Estado de Goiás, Henrique Ziller, que é investigado no DF por conta de ações criminosas que ele teria encoberto quando ocupou o mesmo cargo em Brasília.
Documentos sigilosos requisitam informações para instruir a investigação que corre por lá e que podem elucidar dúvidas que pairam desde que Ziller integrou o governo de Rodrigo Rollenberg.
Henrique Ziller, um técnico de carreira do Tribunal de Contas da União, foi cedido para o GDF a pedido do governador Rollenberg para ocupar a Controladoria-Geral. Lá ele teve seu nome citado como envolvido em um escândalo que envolveu até escutas telefônicas com autorização da Justiça para elucidar suspeitas de corrupção, desvios de dinheiro e caixa-2 na campanha para o governo em 2014.
A Construtora Triunfo, em consórcio com a Iesa Infraestrutura teriam colocado R$ 500 mil na campanha de Rolemberg e depois cobrado a fatura com negociatas. Segundo o site Metrópoles divulgou o nome de Henrique Ziller surgem em um contexto de envolvidos falando abertamente que ele seria responsável por encobrir as tramoias. Na conversa obtida com autorização da Justiça, o auditor Manoel Luiz Camilo de Morais, atual chefe da Unidade de Assuntos Funerários da Sejus, é um dos interlocutores acerca de uma possível estratégia da cúpula governamental a fim de suspender o prazo de execução do contrato com a empreiteira. O objetivo, segundo os áudios, seria possibilitar o pagamento de indenização ao grupo empresarial, mesmo sem a obra ter sido finalizada.
A interceptação revela que Manoel e outro interlocutor sabiam do prejuízo de R$ 24 milhões que a mutreta daria para a empresa e que isso seria muito perigoso de ser descoberto. Entretanto, Ziller “resolveria” o problema por estar estrategicamente colocado na Controladora-Geral. Um dos interlocutores ainda zomba da situação e diz que “se fosse ficar só na Controladoria do DF, o Ziller conseguiria acobertar, mas tem Polícia Federal, Polícia Civil, TCU, envolvidos com vários outros órgãos”.
No final do governo de Rodrigo Rollenberg o atual auxiliar do governador Ronaldo Caiado foi candidato a deputado distrital. Henrique Ziller, que foi trazido para Goiás para ocupar o mesmo cargo teve 8.317 votos e amargou uma derrota vistosa. Hoje, na CGE de Goiás, ele vistoria contratos de serviços e fornecedores da mesma cepa dos que fiscalizava no Distrito Federal.
https://soundcloud.com/metr-poles/interceptacoes-da-policia-revelam-esquema-no-gdf-para-ampliacao-da-papuda-parte-4
Matéria Redação Jornal Argumento
