Desemprego e falência de empresas são maiores do que o divulgado.
Começamos a semana com uma pesquisa feita pela Folha de São Paulo sobre o desemprego no País. A pesquisa trouxe como resultado uma legião de 12 milhões de pessoas que estão em busca de emprego.
Mas este numero é bem menor do que a realidade por um simples fato: a pesquisa entrevistou pessoas que estão em busca de emprego, assim não considerou o numero de pessoas que desistiram de buscar emprego.
No levantamento, a folha de são Paulo não considerou os mais de 5 milhões de pessoas que estão sendo demitidas ou ainda esperam ser chamadas pós pandemia. Juntando os 12 milhões aos 5 milhões dá um total acima de 17 milhões de desempregados.
As ações do governo federal que anunciou aporte financeiro as micro e pequenas empresas – as mais afetadas – até agora chegou a poucos. O governo utiliza os bancos e órgãos publicos para emprestar dinheiro e assim permitir a sobrevivência das empresas e a manutenção dos empregos. A grande questão é que tanto os bancos como órgãos de fomento exigem que as empresas não tenham restrições e que ainda ofereçam garantias 80% do valor que será concedido.
Considerando que, fechadas por mais de dois meses, quase que a totalidade de quem busca recursos, já teve um cheque devolvido, um protesto ou outro tipo de restrição que impede o empréstimo. Mais uma vez, o governo e bancos, oferecem dinheiro para quem já tem dinheiro. As baixas taxas de juros faz com que empresas financeiramente fortes usem do recurso para engordar o caixa.
Quem realmente precisa fica a margem do programa de empréstimos. E por isto os números mostrados e projetados retratam um cenário preocupante: de quatro pequena empresa duas já fecharam. Em Goiás, Nos shopping center 40% das lojas foram fechadas e as salas foram devolvidas.
Todos os governos: municipal, estadual e federal perderam muito tempo para agir diante da situação critica em que a economia passa. Em fevereiro estourou no Brasil a contaminação pelo corona vírus, mas os governos nada fizeram. Ainda hoje existem projetos de socorro as empresas para serem votados no parlamento. O Governo Federal, que tem um cofre maior, foi o mais lento no combate ao desemprego e falência das empresas.
Há de se entender que, o tempo em que se anuncia medidas até a concretização demora meses, tempo que quem mais precisa não consegue esperar. Em outros países o socorro tanto ao cidadão como também às empresas é rápido o bastante para que não haja uma crise maior do que a pandemia impõe.