O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o pré-candidato dominante para 2022 no segmento que avalia o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como “ruim” ou “péssimo”. Pesquisa PoderData realizada de 2ª a 4ª feira desta semana (22-24.nov.2021) mostra que o petista teria de 53% a 55% dos votos desse segmento, caso as eleições fossem hoje.
O PoderData fez as seguintes perguntas aos entrevistados:
- Se a eleição fosse hoje, você votaria em qual dos candidatos?
- Como você avalia o trabalho do presidente Bolsonaro?
Dois cenários foram testados. No que considera o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), Lula tem 53% das intenções de voto no grupo que avalia o chefe do Executivo federal como “ruim” ou “péssimo”.
No cenário 2, com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), Lula marca 55% no mesmo segmento.
A pesquisa PoderData foi realizada por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Foram 2.500 entrevistas em 459 municípios nas 27 unidades da Federação de 22 a 24 de novembro de 2021. A divulgação do levantamento é realizada em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
MORO CRESCE NO “REGULAR”
O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) é o pré-candidato com melhor desempenho (15% e 19%) no grupo que avalia Bolsonaro como “regular”. Fica somente atrás do presidente, que tem 33%-34% no grupo.
No Brasil, pergunta-se aos eleitores como avaliam o trabalho do governante. As respostas podem ser: ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo. Quem considera a atuação “regular” é uma incógnita. Para entender qual é a real opinião dessas pessoas, o PoderData faz um cruzamento das respostas desse grupo com os que aprovam ou desaprovam o governo como um todo.