Artigo: 2022 a eleição da fome.

Em 2018 o tema principal das eleições foi o fim da corrupção. Bolsonaro foi eleito para acabar com este câncer que, como ratos, parecem nunca acabar. O antipetismo tomou rumos estratosféricos. Acho que se até Jesus Cristo,  fosse petista deixaria de ter a Fe de muito s brasileiros.  O impedimento de Dilma Rousseff na condução do Brasil  acabou virando uma mancha indelével no Partido dos Trabalhadores. A possível prisão de Lula foi outro fator que aflorou a intolerância  ao PT.

A economia, apesar de Michel temer ter tentado melhorar,  liberando valores nas contas do fundo de garantia deu um pequeno refresco. Mas Temer também carregava sobre ele e os ministros vários casos de corrupção, em um deles  um deles o deputado e ministro  Jardel Vieira Lima que guardava em espécie mais de R$ 51 milhões de reais em um apartamento abandonado.

Outro caso de corrupção a céu aberto foi do deputado afastado Rodrigo Rocha – filmado recebendo uma mala, supostamente da empresa JBS e com destino final o palácio do Planalto.  Tudo ocorrido no governo Temer mas transferido para o PT.

Nunca antes na história deste pais tantos casos de corrupção foram investigados e levaram dezenas de empresários e políticos para a cadeia. Diga-se Cabral, Eduardo Cunha, o senador  petista  Delsidio do Amaral, ainda no cargo; todos presos pelo então integro e imparcial Sergio Moro.

A Eleição da Fome.

Se em 2018 o tema foi corrupção, agora estamos na eleição da fome. Todos os candidatos, como em um leilão,  oferecem  dinheiro para o povo em troca de votos. Eles não dizem de onde virá tanto dinheiro para honrar as benesses jogadas ao vento, mas prometem.

Bolsonaro aumentou o renda Brasil para R$ 600,00 ate dezembro. Mas no orçamento para o próximo ano não colocou a previsão da  distribuição,  justa e merecida aos mais de 33 milhões de brasileiros que passam fome e dependem desta ajuda para minimizar a dor que a fome provoca.  Para tentar justificar de onde viria o dinheiro, o ministro sem poder Paulo Guedes, diz que o dinheiro virá das privatizações. Algo impossível, pois a lei proíbe o uso de dinheiro de privatizações  em distribuição  de renda.

Lula, também participando do leilão, promete transformar  os R$ 600,00 em um projeto de governo, dando a tranquilidade de que o auxilio não vai acabar.  Mas promete sem saber de onde virá o dinheiro. Assim mente para o cidadão, que sonha com o tempo em que a economia mundial beneficiava em muito o Brasil. Hoje a realidade é outra,  com a pandemia e com a guerra, a economia piorou e vai piorar mais.

Ciro Gomes vai muito mais além, prometendo pagar as dividas que levaram o nome de uma legião de brasileiros para as empresas de restrições de credito. Ainda promete dar para os pobres R$ 1.000 por mês.

A Verdade é que passaremos por situações mais  difíceis, como todo o resto do mundo e não há uma vara mágica para mudar a situação.  Basta ver que a divida interna brasileira passa dos R$ 150 bilhões e vai aumentar mais R$ 41 bilhões com o auxilio brasil até dezembro.

Como na eleição de 2018 todos os candidatos prometeram acabar com a corrupção no Brasil, este ano a promessa é matar a fome.

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