Artigo: Foi dada a largada para eleição ao governo de Goiás e MDB tem que decidir se terá candidato ou vai ser vice de Caiado.

A polemica sobre o ICMS cobrado nos combustíveis, e a divulgação que Goiás tem  a gasolina  mais cara do Brasil, provocou o embate publico entre o governador Ronaldo Caiado (DEM) e o prefeito de aparecida Gustavo Mendanha (MDB).

“Gustavo Mendanha é um nome de peso, jovem, ousado e excelente administrador, por isto o MDB tem que dar a oportunidade para que ele dispute a eleição ao governo de Goiás,” disse Sandro Mabel nesta semana sobre qual será o caminho que o MDB vai trilhar. Mabel disse ainda “que mais de 28 prefeitos,  já se comprometeram em trabalhar pela campanha de Gustavo e que caso o partido ínsita em não ter candidato cabeça de chapa, poderão sair da agremiação.”

O ponto de discordância no partido é a possível aliança entre Daniel Villela, apontado como  vice de Caiado. O Jornal Argumento ouviu políticos dos dois partidos sobre o que poderá acontecer. “O Gustavo é um ótimo nome, agrega grande parte dos membros do partido mas não é unanimidade.” Revelou um membro do partido. Outro disse “que Mendanha não tem espaço ainda para ser cabeça de chapa.” Sobre Daniel Vilella, o Jornal Argumento constatou matéria que afirma que Daniel já está com um pé dentro da chapa com Caiado.

A única questão é o que fará Caiado, caso seja eleito,  nos próximos quatro anos. “Hoje Caiado surfa na crista da onda, por ser o único nome definido até agora. Mas como serão os próximos quatro anos da administração do atual governador. Se continuar na crista da onda, o projeto de caiado de se candidatar ao senado federal e Daniel ser o candidato do governo ao posto maior do Estado de Goiás.”  Argumenta outra fonte alertando “que o que aconteceu com Marconi e José Eliton, pode também acontecer com Caiado e Daniel. O cenário politico é muito dinâmico e o que hoje está acontecendo, rapidamente pode ter uma mudança brusca e o resultado pode impor uma derrota aos planos atuais.”

Gustavo Mendanha: O novo que o eleitor pede.

Já Gustavo Mendanha, reeleito prefeito de Aparecida de Goiânia com votação histórica já começa a atacar Caiado visando as eleições de 2022. “Mesmo sendo um excelente nome, Gustavo ainda é pouco conhecido em Goiás” diz um deputado emedebista “e já começando a fazer oposição a Ronaldo Caiado, perde pontos importantes dentro do partido. Mas o Jornal Argumento conversando com correligionários de Gustavo, dizem que “ele vai ser candidato no MDB ou em outro partido.” Há conversas em ritmo acelerados de que Gustavo pode ir para o Partido de Wilmar Rocha o PSD e com ele levar alguns prefeitos.” revelou uma fonte ao Jornal Argumento.

“Gustavo Mendanha é o novo que o eleitor quer. Transformou a cidade de Aparecida em um dos municípios de maior crescimento no Estado. É um excelente gestor e tem condições de disputar com iguais chances de ganhar. Varios presidentes de partidos já procuram Gustavo para empenhar apoios.

“Mendanha tem o que mostrar, já Caiado até agora nada fez para merecer mais um mandato. Além disse Caiado tem reprovação altíssima do eleitor e ficou conhecido só por mudar nomes de obras que ele não fez. E agora está se mostrando mais com a cooptação da imprensa, parlamentares, presidentes de partidos e outros truques usados e comuns para se mostrar um bom administrador.” revela um parlamentar.

Sandro Mabel  fala que o atual prefeito de Aparecida de Goiânia pode sair do partido para disputar com Caiado o Governo de Goiás. Mabel também fala sobre uma suposta debandada do MDB para o partido que acolher Daniel.

Assim, já se tem a polarização das eleições onde,  de um lado tem Caiado, que diz ter munição suficiente para mostrar que Gustavo não é o queridinho de quem pensa e que pode derrota-lo tranquilamente e de outro Lado Gustavo Mendanha, o “chamado novo da politica.”

Tudo isto mostra que eleição após eleição os prazos fixados para lançamento de candidaturas e sempre presente ritual das eleições já não existe.  Desta forma o palanque que era desmontado no fim das eleições para a prefeitura da capital continua montado.         

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