Agellon Jeferson Sousa Mendes, de 38 anos, acusado de tentar matar a ex-companheira e a enteada, de 13 anos, vai a júri popular nesta quinta-feira, 15, quase quatro anos depois do crime, em Goiânia. Presidido pelo juiz Jesseir Coelho, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia, o julgamento teve início no começo da manhã, devendo ser finalizado no período da tarde.

O réu Agellon Jeferson Sousa Mendes, de 38 anos, acusado do crime de tentativa de feminicídio contra a ex-companheira Celmilene dos Santos Mendes e sua enteada Samylle Mendes Galene, irá a júri popular nesta quinta-feira, 15. A sessão de julgamento será realizada, a partir das 8h30, no Plenário 1 do Edifício dos Tribunais do Júri de Goiânia, localizado no Park Lozandes, sob a presidência do juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia.

Conforme a denúncia, Agellon manteve um relacionamento amoroso de nove anos com Celmilene dos Santos Mendes, porém, sem filhos em comum. A mulher, que possui uma filha de outro casamento, estava separada do réu há dois meses e tentava se esconder do denunciado, em virtude do comportamento agressivo dele.

Por conta disso, no dia 21 de dezembro de 2020, o juízo de Trindade deferiu medidas protetivas a favor de Celmilene, uma vez que Agellon praticou crimes de injúria e ameaça contra ela. Por essa medida, o denunciado deveria manter distância mínima de 500 metros da vítima, não ter contato com ela, familiares e testemunhas, como também não frequentar bares.

O réu, no entanto, foi intimado quatro dias depois, em 25 de dezembro. Ao tomar conhecimento da medida judicial, ele foi à casa de Celmilene e disse que iria morar com ela, ocasionando em uma discussão. Durante o desentendimento, a adolescente entrou na discussão para defender a mãe.

Neste momento, Agellon pegou uma faca e começou a desferir golpes contra a ex-enteada. Para defender a filha, Celmilene se interpôs entre os dois, fazendo com que fosse perfurada cinco vezes nas costas, no peito e na cabeça. O réu chegou a fugir na época, mas acabou sendo preso.