5 PESSOAS PARTICIPARAM DA MORTE DE POLICIAL PENAL.

Pelo menos cinco pessoas podem ter participado do assassinato do policial penal de Goiás José Françualdo Leite da Nóbrega, cujo corpo foi encontrado no último sábado (6) em uma área de mata entre os municípios de Padre Bernardo e Cocalzinho. Dois deles já estão presos: foram identificados como Manelino de Lima Júnior e Daniel Amorim Rosa Oliveira. O primeiro deles, Manelino, era considerado o braço direito de Françualdo na loja e cuidava da parte financeira do estabelecimento comercial.

De acordo com a polícia, seis meses antes do crime Françualdo desconfiou que funcionários haviam desviado dinheiro do caixa da loja. Ele desabafou com pelo menos um parente sobre o assunto. A investigação sugere que o policial penal foi morto no dia em que faria uma reunião para tratar sobre as questões financeiras do estabelecimento, em 27 de novembro do ano passado. Essas reuniões aconteciam pelo menos uma vez por mês.

A reunião aconteceria na chácara em que Françualdo morava e a vítima planejava inclusive fazer um churrasco para a equipe. O policial penal alvejado foi um tiro nas costas e três no peito, segundo as investigações.

Daniel e o também funcionário da loja Felipe Nascimento teriam ficado encarregados de desovar o corpo em uma estrada de terra, na área rural de Cocalzinho de Goiás, e, depois, queimá-lo. Manelino permaneceu na casa, limpou toda a cena do crime para não deixar nenhum vestígio e saiu levando um colar, uma pulseira de ouro e a pistola da vítima.

A linha anterior de investigação havia sido passada à polícia por Manelito e era falso. Sugeria que Françualdo havia saído de Águas Lindas com destino a Brasília para buscar R$ 140 mil com uma pessoa e que, desde então, estava desaparecido.

Sair da versão mobile