Mãe que perdeu o filho de 4 anos, picado por escorpião diz que queria ouvir novamente ele dizer “mamãe, te amo.”


Renata Ferreira Cardoso, de 28 anos, mãe do menino Davi Lucca Ferreira, de 4, que morreu após suposta picada de escorpião em Pires do Rio, na região sudeste de Goiás, contou que o filho costumava ser muito carinhoso e que está sofrendo com a ausência dele.

Renata Ferreira Cardoso, de 28 anos, mãe do menino Davi Lucca Ferreira, de 4, que morreu após suposta picada de escorpião em Pires do Rio, na região sudeste de Goiás, contou que o filho costumava ser muito carinhoso e que está sofrendo com a ausência dele.

“Dói muito não vê-lo mais, não escutar todo dia ‘te amo, mamãe’, mas sei que está em um bom lugar ao lado de Deus. Peço para Deus me ajudar a superar mais essa barra e dar conforto ao meu coração”, lamentou Renata.
O menino morreu no sábado (17). A Vigilância Sanitária de Pires do Rio afirmou que ele morreu após uma reação alérgica grave por uma picada de escorpião. Porém, só o laudo poderá confirmar a morte da criança.

“Lutou muito o meu guerreiro. Não é para qualquer um aguentar nove paradas cardíacas. Deus levou meu anjinho e, junto, meu coração”, desabafou a mãe.
Internação
Segundo a mãe, o menino acordou de madrugada com episódios de vômito e reclamando de dor de cabeça. Ele foi levado para um hospital da cidade e, diante dos sintomas, com glicemia de 390, o médico desconfiou de picada por escorpião.

Renata disse que o médico passou uma injeção para vômito e dor de cabeça, que eram as queixas no primeiro atendimento. Mas já em casa, a criança piorou.

“Ele vomitava sem parar, tipo uma secreção com espuma. Ele foi medicado e voltou para casa. Depois ele dormiu, mas estava muito gelado e delirando, falando coisas sem nexo. Então, voltamos para o hospital e o quadro se agravou”, contou a mãe.
A unidade médica de Pires de Rio solicitou uma vaga de UTI e horas depois o menino foi transferido para o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia. Ele sofreu paradas cardíacas durante todo o atendimento médico, mas já na capital, na nona parada, ele não resistiu.

O corpo da criança passa por exames no Instituto Médico Legal (IML), que vão apontar a causa da morte. A mãe ainda não repassou informações sobre o enterro.

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