Polícia prende prende ladrões de cargas e recupera mais de 500 mil em mercadorias.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), com apoio operacional da Polícia Militar, deflagrou nessa quinta-feira (18) a Operação Formaggio. A operação resultou na prisão em flagrante de três indivíduos, bem como na recuperação de uma carga de queijo mozarela avaliada em R$ 500 mil. Os policiais civis também apreenderam valores e cheques relacionados à venda de tal mercadoria roubada.

As investigações policiais se iniciaram logo após ter chegado ao conhecimento dos policiais civis da Decar a notícia de um roubo ocorrido no dia 12 de fevereiro deste ano, nos átrios de um posto de combustível localizado no município de São Luiz o Norte. Na ocasião, o motorista, que transportava a carga, foi abordado, rendido e mantido em cárcere por criminosos armados sob forte ameaça de morte, tendo a vítima somente sido liberada após 12 horas de cativeiro.

A partir de então, várias diligências foram realizadas resultando na prisão em flagrante ontem de três indivíduos, os quais são integrantes de organização crimonosa especializada em roubos de cargas e que eram os responsáveis por receptar a carga roubada, bem como realizar a sua comercialização junto a diversos estabelecimentos comerciais localizados na região metropolitana de Goiânia.

Em poder dos investigados, foi apreendida a quantia de R$ 45.690,00 em dinheiro e R$ 630 mil em cheques), valores provenientes da comercialização ilícita de mercadorias roubadas. Vale destacar ainda que ficou também comprovado que os investigados se utilizam de várias empresas do ramo alimentício para assim fraudar a emissão de notas fiscais e consequentemente “esquentar” as mercadorias roubadas pela organização, visando com isso dar aparente legalidade quanto à origem ilícita dos produtos.

Entretanto, tais empresas, já identificadas, serão objeto de representação por parte da autoridade policial para que tenham os seus respectivos alvarás de funcionamento suspensos/cancelados.

Estima-se que o grupo criminoso, somente nos últimos 12 meses, causou um prejuízo de mais de R$ 10 milhões às vítimas. Os envolvidos responderão no inquérito policial pelos delitos de receptação e associação criminosa.

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