A Polícia Civil de Goiás prendeu um empresário de 32 anos, Pedro Felipe Xavier Santos, suspeito de ter dopado e estuprado um personal trainer de 29 anos. Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), a vítima teria conhecido Pedro Felipe em um show de pagode e, após interagir com o empresário e uma mulher que o acompanhava, teria sido levada desacordada para o apartamento do suspeito, onde o abuso teria ocorrido. Em nota, a deputada federal Flávia Morais, que foi associada erroneamente ao suspeito em postagens nas redes sociais, esclareceu que Pedro Felipe não faz parte de sua equipe de assessores, lamentou o caso e reforçou seu compromisso com o respeito e a integridade das vítimas.
Detalhes do caso
O caso começou em uma apresentação de pagode na noite anterior à prisão, em uma casa de eventos na Vila Alto da Glória, onde a vítima relatou ter conhecido um casal – Pedro Felipe e uma mulher não identificada. Segundo a vítima, ele teria flertado com a mulher, momento em que Pedro Felipe se aproximou e o trio passou a consumir bebidas alcoólicas juntos. De acordo com o delegado Humberto Teófilo, da Central de Flagrantes da PCGO, o personal trainer relatou que, após ingerir bebidas com o casal, perdeu a memória e só recobrou os sentidos parcialmente horas depois.
A vítima acordou completamente nua em um apartamento no Setor Universitário, onde o abuso estava acontecendo. Em estado de choque, ele teria reagido, conseguindo sair do local e procurar a polícia para registrar a ocorrência. A prisão de Pedro Felipe aconteceu no próprio apartamento, onde ele foi encontrado pela polícia e detido em flagrante. Mesmo após sua prisão, o empresário negou as acusações, mas os laudos médicos preliminares confirmaram que a vítima foi submetida a abuso sexual.
A reação da deputada Flávia Morais
Após a detenção de Pedro Felipe, surgiram especulações sobre uma possível relação entre o suspeito e a deputada Flávia Morais, o que levou a assessoria de comunicação da parlamentar a emitir uma nota esclarecendo os fatos. A deputada, que representa Goiás na Câmara Federal, negou qualquer vínculo com Pedro Felipe e reforçou que ele não faz parte de seu gabinete nem na Câmara nem na Assembleia Legislativa. Além disso, expressou solidariedade à vítima e reiterou seu compromisso com o respeito aos direitos humanos e com a integridade de todos os envolvidos.
A assessoria da parlamentar enfatizou que medidas legais estão sendo tomadas para evitar a propagação de informações falsas que associam o gabinete ao suspeito.
A investigação
As autoridades investigativas, lideradas pelo delegado Humberto Teófilo, estão em busca de mais provas que possam corroborar a denúncia contra o empresário. Devido à natureza do crime, a divulgação da imagem de Pedro Felipe foi autorizada pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), com o objetivo de encorajar outras possíveis vítimas a se manifestarem. “Caso alguém tenha sido vítima deste suspeito, procure a delegacia de polícia para registrar a ocorrência”, declarou o delegado.
A mulher que estava com o empresário no show e que teria chamado um motorista de aplicativo após a vítima ser dopada também está sob investigação. Segundo Teófilo, a polícia trabalha para identificar essa mulher, pois, caso comprovado seu envolvimento direto ou conhecimento da intenção do suspeito, ela poderá responder por coautoria no crime de estupro de vulnerável.
O Jornal Opção não conseguiu contato com a defesa do suspeito, mas o espaço segue aberto para manifestação.
Confira nota completa da assessoria da deputada Flávia Morais
Em relação à prisão de Pedro Felipe Xavier Santos, preso suspeito de estupro, a assessoria de Comunicação da deputada federal Flávia Morais esclarece que o referido indivíduo não integra a equipe de assessores de seu gabinete na Câmara Federal nem na Assembleia Legislativa, ao contrário do que Pedro Felipe divulga em suas redes sociais.
A deputada lamenta profundamente o ocorrido e expressa solidariedade a possível vítima, reafirmando seu compromisso com o respeito e a integridade.
Os fatos estão sendo devidamente investigados pela Polícia Civil, e as autoridades tomarão as medidas cabíveis.
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