Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, escreveu, de dentro da prisão, nova carta com acusações ao namorado, vereador Dr. Jairinho.

Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, escreveu, de dentro da prisão, nova carta com acusações ao namorado, vereador Dr. Jairinho (afastado do Solidariedade/RJ), e a seu primeiro advogado. A nova versão do caso foi divulgada pelo Fantástico, da TV Globo, na noite do último domingo, 2, e se difere do último depoimento prestado por Monique à polícia. Em seu relato, ela acusa seu primeiro advogado de ter criado uma farsa em prol da proteção de Jairo Souza Santos.

Segundo Monique, o primeiro advogado só aceitaria o caso se todos combinassem uma versão única e inventada. Além disso, afirmou não ter tido conhecimento de que, ao levar o filho para o hospital, a criança já se encontrava morta. A mãe de Henry diz ter acreditado que a criança tinha apenas sido vítima de um acidente e revela ter recebido a notícia do óbito no hospital, através de uma enfermeira.

A mãe de Henry ainda contou que seus passos eram monitorados pelo advogado e citou as várias vezes em que foi agredida pelo vereador. De acordo com ela, o pai da criança, Leniel Borel foi o encarregado de ir à delegacia, enquanto ela e Jairinho ficaram responsáveis pelos trâmites do velório. Assim, ao chegar no Instituto Médico Legal (IML), onde foi realizada a necrópsia, Leniel teria ligado para Monique e dito que ‘algo estava errado com o exame do Henry’, uma vez que seu resultado foi o de ‘laceração hepática, por uma ação contundente e hemorragia interna.

“Jairinho chegou cedo na minha casa, ficou me fazendo companhia e pediu para perguntar ao Leniel se já tinha havido alguma resposta. Foi quando Leniel respondeu que tudo estava atrasado pois o IML estava sem abastecimento de água. Jairinho ficou indignado e disse que se fosse preciso, compraria um caminhão pipa pra ajudar”, ressalta Monique, em um trecho da carta.

Sobre André Barreto, advogado de Jairinho causado por Monique de inventar uma versão sobre a morte de Henry, ela diz: “O Dr. André se apresentou, disse que era casado, que tinha 4 filhos, que estudou para ser padre, que era religioso e que não pegava casos de homicídios se não acreditasse na inocência dos seus clientes e nos separou. Fez uma entrevista particular comigo. E depois, fez a mesma coisa com Jairinho separado”.

Nos últimos dias, Monique também escreveu cartas ao filho Henry, ao delegado responsável pelo inquérito, Henrique Damasceno à família dela e ao pai do menino, Leniel.

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