Polícia Civil conclui inquérito do homicídio de ex-SIMVE.

A equipe do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Valparaíso de Goiás concluiu investigação de um bárbaro homicídio ocorrido no dia 09 de fevereiro deste ano, no bairro Jardim Céu Azul, Valparaíso. A vítima (homem de 35 anos) foi pertencente ao extinto Serviço de Interesse Militar Voluntário Estadual (SIMVE). Ele estava sentado no seu local de trabalho, uma loja de revenda de automóveis, quando um indivíduo se aproximou e realizou diversos disparos de arma de fogo contra sua cabeça, causando sua morte ainda no local.

Durante a investigação, constatou-se que, em outubro do ano de 2021, a vítima havia sofrido um atentado contra sua vida na cidade de Novo Gama. A investigação policial juntou elementos hábeis a apontar o investigado (22 anos) do homicídio em Valparaíso, como sendo o mesmo que tentou tirar a vida da vítima em Novo Gama, em data pretérita (outubro/2021). De posse dessas informações a Polícia Civil representou pela prisão temporária do investigado, no entanto, não foi possível localizá-lo de imediato, pois ele fugiu da região.

No dia 14 de julho deste ano, o investigado foi preso na zona rural da cidade de Alagoinha (PE), ocasião em que foram cumpridas duas prisões em seu desfavor, uma referente ao crime ocorrido em Valparaíso de Goiás e outra referente à tentativa de homicídio cometido em Novo Gama. Durante sua abordagem em Alagoinha, o investigado apresentou documento de identificação pessoal de outra pessoa, motivo pela qual foi preso em flagrante delito por uso de documento falso.

Com sua prisão, foi possível juntar mais elementos hábeis a apontá-lo como executor da ação, sendo possível indiciá-lo no bojo da investigação do homicídio cometido em Valparaíso. Na mesma oportunidade, a Polícia Civil representou pela sua prisão, dessa vez preventiva, e o indiciado está à disposição da Justiça no sistema penal pernambucano, aguardando recambiamento para a cidade de Valparaíso.  Os dois possuíam desavenças antigas, por motivos ignorados, no entanto, quando estavam no mesmo lugar, o indiciado proferia ameaças contra a vítima. A investigação continua no sentido de qualificar e indiciar o segundo envolvido no crime.

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