Cenipa investiga causas de pouso forçado de helicóptero do Corpo de Bombeiros em Britânia

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) investiga as causas do pouso forçado do helicóptero do Corpo de Bombeiros de Goiás às margens do Rio Araguaia, em Britânia. A informação é da própria corporação. Seis militares estavam à bordo da aeronave.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o helicóptero teve um problema de potência em voo e perdeu sustentação, sendo obrigado a fazer pouso forçado por volta das 10h do último sábado. O piloto fez manobras de emergência e conseguiu pousar a aeronave de forma segura às margens do Rio.

A tripulação seguia para a cidade de Aragarças, onde visitariam os postos de atendimento da região sul do Rio Araguaia, quando sofreu a pane em uma região de difícil acesso e comunicação.

O Capitão Nilson, operador de drones dos bombeiros, e o comandante da operação, tenente-coronel Erdebane Rodrigues, necessitam de atendimentos médicos ortopédicos específicos e foram transportados de avião para Goiânia. Outros dois militares feridos foram atendidos no Hospital Municipal de Britânia.

O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás e coronel, Washington Luiz Vaz Júnior, explicou que a “aeronave perdeu força, quando passava pelo posto de Itacaiu, sentido Aragarças”. O helicóptero dá suporte para a corporação aos finais de semana, durante a Operação Férias no Rio Araguaia.

O Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VI), órgão regional do Cenipa, investiga as causas do acidente.

Nota Cenipa 

“Investigadores do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VI), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), localizados em Brasília (DF), foram acionados, neste sábado (20/07), para realizar a Ação Inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PR-CBG no município de Itacaiú (GO). 

Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação.”

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