Segundo contou Maurício, a empresa contratante acreditou que o novo escolhido era mais experiente para o tipo de pouso: “O piloto nunca tinha pousado ali. O dono da empresa ia colocar um outro profissional, mas escolheu aquele porque ele era mais experiente. Como que você vai acusar um piloto, uma pessoa que morreu e não pode se defender?“, questionou.
Desvio de rota expôs passageiros a risco de acidente
“Se ele tivesse descido na área sinalizada, tinha tudo . Ele saiu muito fora da área e começou a descer.“, descreveu o repórter.
Maurício ainda disse que teve acesso aos documentos do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que até hoje investiga a causa da tragédia de novembro de 2021. As suspeitas são de que o desvio de rota tenha exposto os passageiros ao risco de acidente: “São situações que não sabemos, mas que ele saiu fora da área determinada, saiu. Não teve problema técnico no avião, aparentemente. A fiação foi um estilingue, puxou um motor que caiu. Não é proibido o que ele fez, mas não é normal. Eles poderiam sair da zona de proteção. Fizemos um voo fora da área de proteção, mas passamos bem longe do cabo.“, explicou.