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Artigo: Caiado, este não é o Estado que você nos vendeu!

Campanha eleitoral aceita tudo principalmente   as mentiras que possam ser inseridas na tv, no rádio, na internet e onde mais onde haja alguém disposto a aceitar um discurso politicamente correto vendendo algo que nunca entregará.

Assim foi a eleição de Caiado e também estes sete meses de Governo.  Até agora não entregou nada do que foi prometido ao eleitor e aos cidadãos durante a campanha eleitoral de 2018.

“Mas o que cobrar de um governante com apenas sete meses frente ao governo?” é o que dizem os “caiadistas” e também secretários turistas.  Então se sete meses foi pouco para algo fazer, como explicar o desmonte do Estado em tão pouco tempo?

Em sete meses de Governo, Caiado demitiu todos os comissionados, sem considerar o grau de importância que muitos tinham em secretarias e autarquias. Não só demitiu como não pagou o salário de dezembro.

Em sete meses anunciou o fim do incentivo fiscal às empresas aqui instaladas, dizendo que em um ano o estado faturaria um bilhão de reais. Muitas empresas já estão fazendo as malas para outros estados onde os Governos oferecem o tão importante incentivo.

Em sete meses Mirou a artilharia para a educação, tentando um novo recadastramento dos beneficiados. Manipulou numeros da educação para diminuir os investimentos. Pela constituição o Estado é obrigado a destinar 25% em educação. Também a uma exclusividade que destina 2% para a UEG Universidade Estadual de Goiás (UEG). O que Caiado fez: Retirou 2%, dos 25% da obrigatoriedade de investimento, fazendo com que apenas 23% fossem aplicados na educação; e para chegar aos 25% usou os 2% da UEG. Os 25% já não eram suficientes para atender as escolas, e com a diminuição para 23% o caos vai se instalar na rede de ensino do Estado.

A UEG também foi penalizada por uma politica desastrosa. Na implantação, os 2% destinados as Universidades eram suficientes para manter as instituições. Mas com a implantação de universidades em todo o Estado de Goiás, o valor não é suficiente para manter a qualidade de ensino e tornara a UEG deficitária. Anunciou também a venda da Metrobus e o fim de algumas linhas.

Em sete meses criou o Batalhão fazendário para cobrar impostos de veículos  e não proteger o cidadão.

O candidato calmo, risonho, paz e amor, se tornou um governador rude, vingativo, revanchista, rancoroso e de poucos amigos, da mesma forma que era quando parlamentar. Caiado até hoje não entendeu que agora ele é “vidraça e não mais pedras” precisa  defender o governo dele mas sem atirar pedras, até mesmo porque este é o papel da oposição e não de um governante.

A super secretaria de economia Cristiane Schmidt, que muito lembra a Ministra de economia Zélia Cardoso do governo Collor de Mello que confiscou as contas bancarias dos brasileiros. Cristiane age como um gato jogado na água quando o assunto é conceder incentivos fiscais. No vocabulário da super secretaria só existem as palavras, cortar, contingenciar, acabar, reduzir, demitir e outros adjetivos.

O Jornal Argumento ouviu cientistas políticos, economistas e parlamentares. Todos foram  categóricos em dizer que as atitudes tomadas por caiado depois de eleito, nem de longe se assemelha as ações do Caiado Governador.  Hoje já é bem claro o descontentamento de alguns setores da economia e também do funcionalismo com as medidas.

A melhor definição dos sete primeiros meses do Governador. “Caiado é do tempo em que se pensava que segurar os ponteiros do relógio poderia parar o tempo.”

Mas fica a pergunta: Caiado, quando você nos entregará o que foi prometido na campanha?

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