Ministro condiciona auxilio emergencial ao aumento na arrecadação. Será que você também pode fazer o mesmo?
Apesar do altíssimo numero de brasileiros que voltaram a viver a baixo da linha da pobreza extrema, de comerciantes fechando lojas, de industrias saindo do País e o fantasma do desemprego assombrando milhões de trabalhadores, um cenário negro na economia, o Ministro da Fazenda Paulo Guedes, faz biquinho e diz que é impossível dar continuidade ao auxilio emergencial de R$ 600,00, alegando que é impossível aumentar as despesas sem que haja uma fonte repositora na economia.
Para não ficar “feio na fita”, o ministro que ganha mais de R$ 33 mil reais por mês, fora ajuda de custo e verbas indenizatórias e também o pagamento de grande parte das contas dele por parte dos “Brasileiros Contribuintes”, diz que somente com a reforma fiscal, onde haverá aumento de mais impostos, o cofre da fazenda poderia ser aberto, sem o risco de “estourar o limite orçamentário ou a Lei de responsabilidade fiscal”.
Mesmo com a pressão de parlamentares e também de setores que abastecem a economia Tupiniquim, Guedes não arreda o pé e diz que não retomará o programa por correr o risco de ultrapassar o limite de gastos do governo.
Agora imagine se você tivesse esta prerrogativa? O quanto seria aliviador você poder dizer aos seus credores, todos os credores, inclusive o governo que é um dos maiores, que você não irá paga-los enquanto não conseguir um aumento na sua fonte de renda, mesmo recebendo um bom salário.
Assim, seus impostos, contas de agua, luz, IPVA, aluguel, cheque especial, cartão de crédito, enfim deixar de pagar tudo o que você deve e ainda continuar recebendo de seus devedores? Seria uma maravilha, concorda? Mesmo se negando a pagar contas de energia elétrica, agua, telefone, supermercado, posto de combustível, escola dos filhos, funcionários e tudo mais, nenhum dos credores pudessem interromper seu crédito, como cortar a energia da sua casa ou empresa, nem a agua, telefone, condomínio, prender seu carro, suspender seus serviços e créditos, e blá, blá, blá… e nem uma “miséria” você pode oferecer para salvar seus credores (auxilio emergencial). Tudo isto porque, além de estar com muito dinheiro e gastar mal, você não pode ultrapassar seu limite de gastos e nem passar da sua responsabilidade fiscal. Então que todos esperem. Mesmo morrendo de fome, mas esperem.
A questão é que o governo não é assim e pode tudo enquanto você não pode nada. O governo não quer saber se você está desempregado, se recebeu algum valor, se estourou o orçamento, se está acima da sua responsabilidade fiscal ou se está desempregado, ele simplesmente suspende serviços, corta o seu credito, cobra juros, toma seu imóvel financiado ou não, manda seu no para a lista de mal pagadores, prende seu carro e todas as outras maldades que você imaginar.
Mesmo frente ao exposto, “o pobre governo” que teve um déficit aprovado pelo congresso da ordem de mais de R$ 250 bilhões de reais, não pode lhe devolver R$ 600 reais por mês (de impostos que você já pagou) durante cinco meses. Evitar a fome, a miséria a humilhação de ser governado por tiranos que só olham a porta da saída e nunca a da entrada. Assim, pagar impostos é uma obrigação sua. Não lhe conceder o auxilio emergencial é prerrogativa mortal que só o governo tem.