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Artigo: Não, não precisamos nos prostituir.

Lembro-me de uma condecoração que um vereador incluiu-me entre os homenageados. Ao chegar, percebi que compunha à mesa um jornalista por qual não tinha proximidade pelo fato de que ele estava sempre do lado do poder, não importando quem.

Aguardei por uns instantes, quando começou o evento.  Este jornalista, fez um discurso politicamente correto, rechaçando os maus jornalistas,  que se vendiam para quem pagasse mais entre outras coisas. Senti náuseas porque quem estava condenando o mal jornalismo era ninguém menos que escrevia os discursos de Carlinhos Cachoeira e também escrevia para o contraventor artigos impressos nos jornais da cidade.

Hoje volto a sentir náuseas diante do papel de jornalistas, jornais, blogs e sites tentando fragilizar as figuras de MARCONI PERILLO E GUSTAVO MENDANHA.

Estranhamente postam a derrota dos adversários de Caiado, inclusive inventando situações.   E é claro que existe um interesse comercial/financeiro  nesta campanha nefasta promovida por colegas de profissão.

Só é comprado quem está a venda, e quem se vende uma vez, sempre estará na vitrine, no entanto com preços mais baratos a cada ano.

Lembro-me ainda, na campanha passada, um jornalista que se vendeu para Ronaldo Caiado, por um cargo no governo. Terminada a eleição, o cargo não saiu, e o jornalista que antes rendia devoção à Caiado, começou a postar nas redes sociais matérias que fazia na porta do palácio, criticando e cobrando promessas de campanha feita pelo governador eleito. Hoje, estranhamente,  “adotado” por Caiado, é só elogios ao governador.

É preciso  ética, respeito a profissão e também aos cidadãos que confiam no que dizem e escrevem estes jornalistas.  São jornalistas com vários anos de atuação na política, com opiniões parciais e favoráveis à quem paga mais.

É claro que existem as exceções, mas são muito poucas. A CPI do Cachoeira, que mostrou que o editor chefe de uma revista de circulação internacional, era o informante do contraventor e passava informações privilegiadas por uns bons trocados.

Hoje a Rede Globo padece de brasileiros que, diante do que a emissora faz, perdeu completamente a fidelidade ao que a Globo mostra no jornalismo. Em Goiás, como em todo o Pais, este momento já chegou.  Existem jornais a serviço de cada partido ou detentor de cargos públicos.

Vou terminar para não ter mais crises de náuseas.

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