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Chocolate ajuda a dormir.

Sarah, 30 anos, de são paulo, sofria muito com a falta de sono, toda noite. Bastava o sol começar a se pôr, que ela já ficava preocupada, com receio de não adormecer à noite. No horário de dormir, tentava de tudo: escurecer bem o quarto, beber chá, ler, meditar, não ficar no celular, mas a vontade de dormir nunca vinha.

“Parecia até que eu havia dormido o dia todo e despertava a noite, pois vinha muita energia e por mais que eu lutasse para dormir, não conseguia” relata.

Ao procurar os maiores especialistas do país em sono, teve que realizar diversos exames caríssimos, e todos indicavam que a única solução para o caso seriam os medicamentos tarja pretas – Aqueles que geram enorme dependência e tem efeitos colaterais inimagináveis.

Danilo, empreendedor, formado pela USP, vendo o sofrimento da sua namorada Sarah, não se conformou e reuniu um time de elite para tentar solucionar essa questão e não deixar sua namorada dependente.

Contratou os maiores especialistas do país em farmacologia e medicina para que se aprofundassem em como o sono funciona e quais são os biomecanismos existentes para que durmamos bem. Descobriu que existe uma glândula em nosso cérebro que é a responsável por dormirmos e acordarmos.

Chamada de glândula pineal, fica localizada bem no meio do nosso cérebro, e é a responsável por liberar os hormônios do dia e da noite, regulando o nosso relógio biológico. Através dele que sabemos a hora de dormir e acordar, fornecendo ao corpo todas as etapas do nosso ciclo circadiano (dia e noite).

 

Antigamente, esse relógio era regulado pelo dia (sol) e pela noite. Acordávamos bem cedo, por volta das 5h da manhã, quando o dia começava a clarear. Nossa glândula pineal parava de produzir o hormônio do sono e assim despertávamos. Já às 17h, o sol começava a se pôr e a noite começava a tomar conta, ativando nossa glândula que começava a trabalhar para que o sono viesse e as 19h-20h já estávamos com sono.

Com a luz elétrica e celulares, não vivemos mais na escuridão a partir das 19h, pelo contrário, vivemos estimulando nossa mente até a hora de dormir e dê uma hora para a outra queremos desligar, virar e dormir. Assim, afetamos a produção do nosso corpo e o sono demora muito a vir, ou nunca vinha como era o caso da namorada do Danilo.

“Pessoas com dificuldade para dormir, normalmente, tem uma desregulação na produção do hormônio do sono, afetando todas suas ações, pois já que não dormem bem, não trabalham bem, ficam desanimadas, irritadas, não tem vontade de nada e podem até entrar em depressão”, comenta o psiquiatra e especialista em sono, Dr. Abud.

Preocupado com a situação e refletindo muito como poderia ajudar sua namorada, teve o estalo de porque não sintetizar esse hormônio do sono. Pesquisou muito a respeito e descobriu que sim, era possível obter esse hormônio natural, em laboratório.

Correu para entender primeiramente qual seria a dosagem ideal, para que não fosse mais um placebo no mercado. Após diversos testes, ele e sua equipe conseguiram verificar que há uma variação de indivíduo para indivíduo na dosagem, mas que 2mg por dose por noite seriam o suficiente.

Não satisfeito, foi entender qual seria a melhor maneira de ingerir. Inicialmente, descobriu que seria possível utilizar capsulas, mas percebeu que o início da ação demoraria, uma vez que precisaria ser digerida. Ainda, sua namorada não se dava bem com cápsulas em geral, não caiam bem para ela.

Persistente e querendo muito ajudá-la, ficava sempre atento a tudo em sua volta para entender como poderia solucionar essa questão. Um dia a noite, sua namorada estava com TPM, algo comum e corriqueiro as mulheres, e ele a viu comendo chocolate avidamente. Ao observar esse comportamento, ligou para o grupo de estudos de elite que havia formado e pediu dados a respeito das tensões pré-menstruais e seus impactos no sono.

Descobriu que na TPM as mulheres dormem menos e o sono não é tão profundo. Além disso, ficam extremamente irritadas e o chocolate é uma forma de acalmar e relaxar, já que promovem a liberação de hormônios como dopamina e serotonina.

Não pensando duas vezes, testou se o hormônio do sono poderia ser produzido juntamente com chocolate e para a surpresa de todos: PODIA!

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