Artigo: Bolsonaro e a generosidade do povo brasileiro.
Há poucos meses atrás, grande parte da população reprovava a gestão do presidente Jair Bolsonaro. Índices como “ruim ou péssimo” tomavam grande espaço nas respostas as pesquisas feitas. Bolsonaro foi o único presidente a ter índices negativos no primeiro ano de governo. De repente, a popularidade do Presidente tomou força e mês após mês aumentava a aprovação pelo o povo brasileiro. O fato novo aconteceu com os pagamentos do auxílio assistencial e a liberação do FGTS do trabalhador.
O auxilio emergencial, trouxe, aos mais pobres e desempregados, uma luz no fim do túnel. Antes a incerteza era a maior certeza que trabalhadores e empresários conseguiam vislumbrar. A ação assistencialista do governo, que demorou para acontecer, é hoje a tranquilidade efêmera de milhões do brasileiros.
Assim como Michel Temer que liberou o dinheiro depositado em contas inativas do FGTS, o auxilio emergencial agradou a todos, mesmo que por um período curto e valores baixos. Isto posto pela demora na retomada da economia, que demorará mais tempo para se firmar, conforme projeções de especialistas, que defendo um período maior que os seis meses anunciados, haja vista que o crescimento da economia será 3% negativo.
Mas para quem não tinha nenhuma esperança de conseguir algum tipo de recurso e também de emprego, o auxilio emergencial salvou dezenas de milhares de pessoas. Temer, ao liberar o FGTS, derramou bilhões de reais no mercado para a quitação de dívidas, compras e outras coisas que só o dinheiro faz.
Então Bolsonaro, pressionado pelo congresso e por representantes de vários setores da economia, concedeu o direito á toda esta massa, sem rumo e sem esperanças. O auxilio assistencial foi a única ação de Bolsonaro aprovada por grande maioria dos afetados pela crise econômica que a covid 19 provocou. Assim, como já se esperava, o cidadão respondeu com a aprovação do governo, em forma de gratidão.
Ainda 12 milhões de remanescentes da crise de 2013, provocada por Dilma, ainda não conseguiram recolocação no mercado e muitos optaram por empreender. Uma ação que mostrou que o brasileiro se reinventa diante das dificuldades, mas a crise provocada pela covid 19 inviabilizou qualquer tipo de “jeitinho.”
Com aprovação em alta, conforme institutos de pesquisas mostraram, Bolsonaro se juntou a Fernando Henrique Cardoso e Lula, no quesito conquistar aprovação pelo estomago do povo brasileiro. Fernando Henrique doou aos mais necessitados a possibilidade de receber dinheiro do governo, como o bolsa família. Veio então Lula e aumentou a bondade ao cidadão que figurava na linha abaixo da pobreza extrema, ou seja, não conseguia fazer mais de uma refeição ao dia e tinha renda per capta abaixo de R% 75,00 ao mês.
O tão sonhado direito a moradia, também foi uma das bondades ofertadas por Lula. Isto reforça a tese de que o assistencialismo ainda é a melhor forma de governar. Tanto assim que está em primeiro lugar nas propostas de campanha dos candidatos ao executivo
O que preocupa é que todos estes projetos só apresentam a porta de entrada. O bolsa família condiciona o bom aluno ou seja, joga-se nas costas das crianças a manutenção da família no projeto. E mesmo assim, cresce a cada ano o índice de estudantes semi analfabetos. São criança e jovens que, na grande maioria, vai para a escola onde faz primeira refeição do dia.
Não é culpa do professor, coordenador e diretor. A culpa é de um governo que nada sabe sobre gestão e não prioriza a educação. Priorizar a educação não é apenas ensinar a ler e escrever. A educação que me refiro é aquela que forma cidadãos Capazes de atingir o conhecer e a partir dele criar o próprio pensar, e não aquilo que lê ou lhe dizem.
De todos, até o momento, apenas Lula conseguiu criou várias escolas técnicas onde o aprendiz mesmo estando aprendendo, já tinha vaga garantida no mercado, com salários acima de muitos profissionais diplomados.
Até quando o Brasil será gerido por políticos bonzinhos? Quando acabará a eleição de quem oferece mais ao povo? O povo brasileiro quer trabalhar, quer ganhar seu próprio sustento, quer merecer um salário. Mas o que fazer quando o politicamente correto é dar mais e mais. Bolsonaro ao perceber que já não reinava, passou a oferecer bondades. E mais uma vez está se criando uma bomba que irá explodir em governos futuros ou no próprio governo de Bolsonaro. A soma é simples: gastar mais do que arrecada gera dividas que algum dia terá que ser paga.