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Artigo: Politica, o objetivo de todos os nossos heróis.

Sempre digo, “pobre de um povo que precisa de heróis para viver”. Todos os super heróis que surgem, no fundo esconde o desejo de se tornar mais um da grande parte dos bandidos que nos representam.

Fazendo uma alusão de heróis surgidos após a redemocratização, tivemos o Super Sarney, onde idiotas e alienados, fecharam supermercados em nome do falsário. Um dos abnegados serviçais de Sarney, ao fechar um supermercado, ganhou um cargo no governo.

Depois experimentamos a hidrolatria à um herói que iria acabar com todos os marajás do Brasil. Logo nosso herói conseguiu foi acabar com grande parte dos brasileiros que se mataram, ao acordar e saber que apenas 50 mil poderiam sacar das contas bancarias,  independente do saldo.

Com a derrubada de Collor, talvez tivemos um herói, esquecido e abandonado, no comando do Brasil. Itamar Franco foi discreto. O maior escândalo do ex presidente foi ir ao sambódromo e pousar em uma foto onde a mulher ao lado do presidente estava sem calcinha.

Itamar consertou a crise política e econômica que assolava os órfãos de herói. O único herói que talvez sobreviveria a tantos escândalos é Ayrton Senna. Isto porque morreu, e como dizia Machado de Assis, “Podem elogiar, ele está morto.” Edson Arantes do Nascimento, nosso maior herói no esporte, foi duramente acha calhado, ridicularizado e outros adjetivos pejorativos, quando Pelé quis entrar para o mundo da música. Acabamos com o sonho do nosso herói.

Depois de alguns anos, elegeu-se  o Presidente do Supremo tribunal Joaquim Barbosa, que saiu pela porta dos fundos do STF depois de alguns escândalos. Não fosse estas denúncias Barbosa certamente concorreria a presidência do Brasil e com enormes chances de ser eleito.

Agora nossos Heróis, O   Promotor Dallagnol e outros promotores além do  Ministro Sergio Moro, cobertos  com a capa do Super Homem nos protestos espalhados pelo Brasil e símbolos de honestidade e lutadores pela ética, honestidade e retidão – títulos concedidos pela população brasileira. A operação vaja jato está mostrando dia após dia que a maioria, ou os mais importantes, não passam de burgueses e playboys que por muito tempo ditaram o rumo do Pais e acabaram com a vida de outros, acusados sem direito a ampla defesa.

O Ministro Gilmar Mendes, único a se opor aos erros destes oriundo da geração “Y”,  disse que “o trapezista só morre quando acha que pode voar.” Frase de Quintana que se aplica aos jovens e sedentos promotores e juízes que querem ser mais justos que César.

Assim estamos vendo cenas que nos causam nojo. Uma promotora desculpar-se por ter feito piada da morte do neto de Lula. Outro promotor dizer que o aneurisma que matou a esposa de Lula, deixaria o ex presidente livre para “pegar” outras mulheres.     

Uma decisão do Supremo Tribunal Federal, inocentando um condenado por Moro, seguindo o princípio básico do direito de poder se defender após a apresentação das provas e não durante as acusações dos delatores. A decisão do Ministro do STF nada mais é que um claro sinal de que o STF é o firmamento e lá Deuses o habita.

Não faço apologia a questão da prisão de Lula, mas fico indignado ao ver o fato de que vários fatores, inclusive o de ex presidente da Petrobras, libertar vários condenados, menos Lula.

Agora outro áudio diz que Dallagnol se preparava para ser candidato nas próximas eleições,  a prisão de várias pessoas seriam  as credenciais que lhe certamente garantiria aconchegante lugar na velha politica que ele mesmo tanto execrou.

Tudo isto mostra que “os fins justificam os meios.” Para ser eleito Dallagnol nada se importou com os erros cometidos, os comentários narcisistas e a capacidade de fingir tanto. Como diz a lei de Gerson “o importante é levar vantagem, e um cargo na política, onde passa-se dias e dias apreciando o turismo, gastando o difícil dinheiro cobrado do cidadão por seus coletores repletos de empáfia assegurada pela fé pública.

Nossos Heróis são mais bandidos que os moradores de um chiqueiro, e que um cargo político é  garantia de aposentadoria polpuda.   

Por André Marques

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