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Suspeitos de forjar cena do crime, na morte do soldado da aeronáutica, PMs são presos

Três policiais militares da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Anápolis, a 55 km de Goiânia, foram presos. Eles são suspeitos de forjar um confronto, no início de março, que causou a morte de Guilherme Costa, de 19 anos, que era soldado da Aeronáutica e trabalhava há dois anos na Base Aérea.

Os advogados de defesa dos três policiais informaram, por meio de nota, que o jovem furou dois bloqueios, feriu um dos policiais e que os vídeos de uma perseguição foram encaminhados para perícia.

A Polícia Militar informou que os policiais estão presos desde terça-feira (16) em um quartel de Goiânia após serem afastados pela Corregedoria da corporação e que eles estão à disposição da Justiça.

Morte do soldado

Guilherme morreu em 4 de março. Os PMs envolvidos na ocorrência relataram que o soldado da Aeronáutica desrespeitou uma ordem de parada em uma blitz, não tinha permissão para pilotar moto, que estava sem placa, e chegou a atirar contra a equipe ao tentar fugir da abordagem.

Imagens de câmeras de segurança mostram parte da perseguição alegada pelos policiais, que durou cinco quilômetros e terminou na Avenida Brasil, uma das mais movimentadas da cidade.

A família acredita que o jovem fugiu porque não tinha carteira de habilitação, porém, não acredita na versão dos PMs. O jovem foi socorrido para o Hospital de Urgências de Anápolis, mas morreu em 4 de março.

“A vida dele era trabalhar e estudar. Ele deu entrada na carteira e pode ter pensado que se fosse pego, iria perder o documento. Foi uma covardia o que fizeram com ele”, disse a mãe, Doraci de Souza Costa.

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