Mais uma vez as pesquisas erram, sem fato novo!
Em uma eleição para prefeito estava com um amigo que comprou uma pesquisa de um dos mais respeitados institutos de pesquisa do estado. A pesquisa comprada daria uma vantagem de mais de 10% para o candidato. O Valor da pesquisa, R$ 50.000,00. Fechado o acordo com o instituto de pesquisa, o segundo passo era dar veracidade a pesquisa. Para isto um dos três maiores jornais impressos de Goiás, aceitou publicar a pesquisa, desde que houvesse a compra de 10 mil exemplares. Tudo feito, veio a eleição e em nada ajudou a pesquisa e o jornal comprados, o adversário venceu com mais de 15% de distancia.
Neste domingo (02/10) deve ter acontecido fato parecido. Em Goiás wilder Morais mal aparecia nas intenções de votos para o senado capitaneado pelas pesquisas, polarizando entre Marconi Perillo e Delegado Waldir. Uma vergonha para os institutos de pesquisas que não tem um fato novo para justificar a virada. Foi erro puro e sem justificativa.
Em nível nacional, todos os institutos diziam que Lula poderia até ganhar no primeiro turno e que o Presidente Bolsonaro não teria mais de 32% dos votos validos. Passou dos 40%. Simone tebet, quarta colocada, ficou a frente de Ciro Gomes, em terceiro lugar, desmentindo mais uma vez as pesquisas pre eleição.
Todos os institutos de pesquisas fazem duas pesquisas, uma qualitativa que diz o que o povo pensa do candidato, e que não é divulgado e outra pesquisa, quantitativa que nela coloca os números percentuais conforme o desejo de quem compra.
Assim, é a politica no Brasil. Pior é para o eleitor que fica, de forma enganada feliz ou triste com o desempenho do candidato.
O Jornal Argumento mantinha uma equipe de pesquisas que nunca se vendeu ou atendeu um pedido de favor. Na eleição de 2006, no disputa para o governo de Goias, todos os institutos apontavam uma confortável distancia entre Maguito sobre Alcides Rodrigues, chegando Maguito ter 74% da intenção dos votos.
A equipe do Jornal Argumento foi a campo e trouxe como resultado um segundo turno entre Maguito e Alcides Rodrigues. Alguns riram, outros não acreditavam e outros diziam que foi uma pesquisa comprada.
Na eleição de 2006, o que o Jornal Argumento, constatou na pesquisa feita, virou realidade. Alcides e Maguito foram para o segundo turno. E Alcides Rodrigues (um dos piores gestor que Goiás já teve), virou governador.
A questão das pesquisas é um câncer que não se consegue extirpar da politica pois não existe nenhuma lei capaz de moralizar, pois a pesquisa “reflete a vontade do povo”, e por isto não há como moralizar este comercio.
Infelizmente, no Brasil, pesquisa foram feitas para errar e agradar quem paga. Uma vergonha.