O Ministério Público de Goiás (MP-GO) fez a primeira denúncia por estupro de vulnerável contra o ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, que atendia pacientes em Anápolis, a 55km de Goiânia.
Segundo a promotora Camila Fernandes, essa denúncia se refere aos relatos das três primeiras mulheres que registraram ocorrência na Polícia Civil.
O médico sempre negou as denúncias e disse que jamais tocou nas pacientes de forma indevida. Ele alegou em entrevista que os comentários feitos em redes sociais eram “brincadeiras”.
A promotora explicou ainda que fez a denúncia por estupro de vulnerável porque as vítimas não tinham condições de oferecer resistência no momento da consulta. A pena para este crime varia de oito a 15 anos.
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) fez a primeira denúncia por estupro de vulnerável contra o ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, que atendia pacientes em Anápolis, a 55km de Goiânia.
Segundo a promotora Camila Fernandes, essa denúncia se refere aos relatos das três primeiras mulheres que registraram ocorrência na Polícia Civil.
O médico sempre negou as denúncias e disse que jamais tocou nas pacientes de forma indevida. Ele alegou em entrevista que os comentários feitos em redes sociais eram “brincadeiras”.
A promotora explicou ainda que fez a denúncia por estupro de vulnerável porque as vítimas não tinham condições de oferecer resistência no momento da consulta. A pena para este crime varia de oito a 15 anos.
“Pedimos também na denúncia a manutenção da prisão do médico e com relação as outras vítimas, o Ministério Público iniciou a análise dos inquéritos e tão logo seja concluída, as denúncias serão encaminhadas ao poder Judiciário”, esclareceu Camila Fernandes.
Veja o que se sabe sobre o caso
Portanto, o médico Nicodemos Júnior continua preso no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Ele se tornou alvo de investigação depois que mulheres procuraram a Delegacia de Atendimento a Mulher (Deam) de Anápolis para denunciar que foram vítimas de crimes sexuais dentro do consultório.
No início foram três mulheres, mas o caso ganhou repercussão e outras vítimas apareceram para fazer denúncias. Em Goiás, mais de 50 pacientes registraram ocorrência na Deam.
Nicodemos já foi indiciado por violação sexual mediante fraude contra quatro pacientes em Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal.
Investigação
As primeiras denúncias contra o médico que levaram à primeira prisão dele em Goiás surgiram em Anápolis. A delegada Isabela Joy, responsável pelas investigações, deteve Nicodemos em 29 de setembro. Depois da divulgação dos casos, mais de 50 mulheres registraram ocorrência.
No processo contra ele pela Polícia Civil de Anápolis, o médico foi indiciado por:
22 casos de estupro de vulnerável
22 casos de violação sexual mediante fraude
9 casos de assédio sexual
Apesar do número de denúncias, o médico foi solto em 4 de outubro por decisão da Justiça, passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica. No entanto, mais vítimas de Abadiânia registraram ocorrência e ele foi preso novamente quatro dias depois.
O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) interditou o registro dele por seis meses, podendo ser prorrogado por igual período. Desta forma, ele fica impedido de exercer a medicina no país.
Portanto, o médico Nicodemos Júnior continua preso no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Ele se tornou alvo de investigação depois que mulheres procuraram a Delegacia de Atendimento a Mulher (Deam) de Anápolis para denunciar que foram vítimas de crimes sexuais dentro do consultório.
No início foram três mulheres, mas o caso ganhou repercussão e outras vítimas apareceram para fazer denúncias. Em Goiás, mais de 50 pacientes registraram ocorrência na Deam.
Nicodemos já foi indiciado por violação sexual mediante fraude contra quatro pacientes em Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal.
Investigação
As primeiras denúncias contra o médico que levaram à primeira prisão dele em Goiás surgiram em Anápolis. A delegada Isabela Joy, responsável pelas investigações, deteve Nicodemos em 29 de setembro. Depois da divulgação dos casos, mais de 50 mulheres registraram ocorrência.
No processo contra ele pela Polícia Civil de Anápolis, o médico foi indiciado por:
- 22 casos de estupro de vulnerável
- 22 casos de violação sexual mediante fraude
- 9 casos de assédio sexual
Apesar do número de denúncias, o médico foi solto em 4 de outubro por decisão da Justiça, passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica. No entanto, mais vítimas de Abadiânia registraram ocorrência e ele foi preso novamente quatro dias depois.
O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) interditou o registro dele por seis meses, podendo ser prorrogado por igual período. Desta forma, ele fica impedido de exercer a medicina no país.