Polícia

Suspeitos de aplicar o ‘golpe do cartão clonado’ em Goiânia são presos.

Criminosos se passam por atendentes para pegar dados e cartões de crédito, diz polícia

Dois homens e uma mulher, que não tiveram nomes nem idades divulgados, foram presos suspeitos de aplicar o ‘Golpe do Cartão Clonado’ também conhecido como ‘Golpe do Motoboy’, na Grande Goiânia. De acordo com as investigações, pelo menos 60 pessoas teriam sido vítimas do grupo.

Como o nome dos detidos não foram divulgados, o G1 não conseguiu localizar a defesa deles.

Segundo o delegado Cássio Arantes, os suspeitos entravam em contato com as vítimas por telefone, principalmente idosas e diziam que o cartão de crédito delas haviam sido clonado. Em seguida, induziam a vítima a fornecer os dados do cartão.

“Passamos a receber algumas denúncias das vítimas, principalmente de pessoas idosas, caindo bastante nesse golpe. Parte dessas pessoas vieram até nós, trouxeram algumas informações das operações realizadas em seus cartões e a partir disso seguimos com as investigações. Identificamos parte dos autores beneficiários do crédito desses valores em contas bancárias vinculadas a essas maquininhas de cartões”, disse o delegado.

De acordo com o delegado, posteriormente os golpistas alegavam que o cartão precisaria passar por uma perícia, fazendo com que a vítima entregasse a uma pessoas que iria buscar em nome do banco. Porém, segundo as investigações, os suspeitos contratavam um moto-boy, que nem sempre tinha conhecimento do crime.

“Com o cartão e senha em mãos, o golpistas faziam a festa gastando todo o saldo existente da vítima. Compravam produtos em lojas falsas na internet, criadas por eles, para terem acesso ao dinheiro”, concluiu o delegado.

Durante a operação, foram apreendidos diversos documentos, uma camionete, uma moto aquática, 12 máquinas de cartão, objetos adquiridos com cartão de crédito de terceiros, além de joias e garrafas de bebida.

Segundo a Polícia Civil, as investigações continuam com o objetivo de identificar e prender outros integrantes do grupo. Se condenados, os três suspeitos vão responder pelo crime de estelionato, associação criminosa

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