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Em entrevista à Globonews, Caiado diz ter tolerância zero a invasão de terras

A defesa do direito de propriedade foi reafirmada pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil), durante entrevista à GloboNews realizada nesta quinta-feira, 18. “‘Abril vermelho’ é um absurdo, inaceitável. No estado de Goiás, todos os meses são verde e amarelo”, disse o governador ao se referir ao Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) que tenta promover uma série de invasões neste mês de abril.

“A Constituição Federal determina que terra produtiva é insuscetível de desapropriação. Se tiver que desapropriar, é o governo federal que desapropria e paga por ela”, afirmou Caiado. As forças de segurança de Goiás impediram uma invasão de terras na última segunda-feira, 15, no município de Vila Boa. Em nota, a usina do Grupo Companhia Bioenergética Brasileira (CBB) afirmou que as polícias Militar e Civil agiram rapidamente e impediram a ocupação da área rural e que o Governo de Goiás tem se manifestado firmemente no sentido de não aceitar e não permitir invasões de terras.

“Já disse para membros do MST e do Partido dos Trabalhadores (PT) virem a Goiás aprender como se faz reforma agrária”, pontuou Caiado, que relata o que viu em áreas de acampamento do MST ao longo de sua trajetória em defesa dos trabalhadores do campo. “Verdadeiras favelas rurais, sem o menor apoio, orientação, perspectiva de ter uma produção, e sequer uma renda mínima para sobreviver”, contou o governador em rede nacional.

Para Caiado, reforma agrária se faz nas regiões mais carentes, levando infraestrutura, apoio técnico-científico e em parceria com grandes empresas, ações que são colocadas em prática em Goiás. “Renda para o cidadão, dignidade e incorporação de valor, com educação de qualidade. É dar àquele local a condição de ser produtivo”, disse o governador.

2026
Caiado garantiu que irá colocar seu nome como pré-candidato à presidência da República pelo União Brasil, nas eleições de 2026. “Quero me colocar pré-candidato pelo partido para poder ter a oportunidade de debater temas tão importantes quanto a segurança pública, saúde, educação e reforma agrária”, finalizou.

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