Jair Bolsonaro foi eleito Presidente do Brasil, com Mourão vice. Não vivemos uma monarquia, assim, é a cronologia de Presidencialismo. Mas bastou tomar posse para que os príncipes Bolsonarianos começassem a governar junto com o Pai. As falas polemicas e nada politicamente corretas, inclusive destoando da liturgia do cargo de um Presidente, foram usadas mesmo antes de tomar posse. Não bastasse o estrago que os TT do Presidente, os filhos de Jair Bolsonaro acreditam também terem sido eleitos presidentes e começaram a atacar as instituições dura e radicalmente. “Para fechar o STF, precisa apenas de um jipe e um soldado.” Lascou Eduardo Bolsonaro. “Não mudaremos a política no Brasil usando esta democracia.” Outro post ousado e nada republicano.
Na verdade a família Bolsonaro, com radicalismo exacerbado e sem nunca ter administrado um município, confunde liberdade de expressão com agressões e ataques. Jair Bolsonaro, o Pai dos príncipes, dá aval aos modos antidemocráticos colocando mais combustível no incêndio que está tomando conta da política Brasileira. Pouco chegado ao diálogo e as regras democráticas, a família Bolsonaro parece não ter limites.
Jair Bolsonaro convida, dá posse e demite ministros e integrantes do governo pela internet. Também através de TT insulta, agredi e faz ataques nada democráticos seja quem for. Assim foi com o Primeiro Ministro da França.
Eleitores e simpatizantes do Presidente não aceitam que ele e os filhos também estão na lista da polícia federal. Até hoje não foi esclarecido os R$ 40.000,00 que a mulher de Bolsonaro recebeu como pagamento de um empréstimo. Também Eduardo Bolsonaro não explicou a “rachadinha” dos funcionários do gabinete quando era deputado estadual. Agora surge mais um episódio do ex-assessor, Fabricio Queiroz que, ao telefone, dá instruções ao “Bolsonaro filho e presidente” de como tirar vantagens do poder.
Pela primeira vez também um presidente interferiu em um partido, negociando com deputados a derrubada do líder do partido, Deputado Delegado Waldir, em benefício do filho Eduardo. Sendo que tal interferência rachou o partido. Com a arrogância que lhe é peculiar, o Presidente disse que não precisa do partido e o partido só existe por conta dele e que pode sair do PSL e montar um partido político.
Mas a publicação nas redes sociais onde o Presidente Bolsonaro aparece como um leão, acuado por Hienas, animais que comem carniças, representando o STF, o PSL e Imprensa, passa literalmente do absurdo. Pior ainda foi a explicação do Presidente que disse que “o filho Eduardo Bolsonaro é quem faz algumas postagens nas redes sociais do dele”. Disse ainda que o filho tem a senha das redes sociais dele, e que repudiou a postagem e ao saber mandou apagar.
Tais atos nos leva a pensar que a família de Bolsonaro ou é insana ou que aposta no poder do presidente, como se estivéssemos em uma monarquia ou imperialismo, e por isto não tem limites. A democracia balança quando simpatizantes alienados vibram com tamanho desprezo a constituição e aos afetados pelas estocadas da família.