Entidades que representam policiais e forças de segurança manifestaram insatisfação com o governo do presidente Jair Bolsonaro por não ter preservado a categoria das medidas definidas na PEC emergencial, aprovada em 1º turno na Câmara dos Deputados na madrugada desta 4ª feira (10.mar). A proposta permite que os governos bloqueiem reajustes salariais, promoções e progressões na carreira de servidores públicos caso as despesas superem 95% das receitas.© Fernando Oliveira/PRF Na foto, policial rodoviário federal durante operação de radar móvel em Curitiba
A UPB (União dos Policiais do Brasil) afirmou que o governo Bolsonaro trata os profissionais da segurança pública com “desprezo”. A entidade se mobiliza para realizar protestos e paralisações.
A organização é formada por delegados, peritos, agentes da Polícia Federal, e policiais rodoviários federais, entre outras carreiras.
Em nota, a UPB acusou o presidente de desprezar “os profissionais da segurança pública que estão na linha de frente do combate ao crime, mesmo em meio à maior crise sanitária da história”.
“Homens e mulheres sujeitos à alta exposição e a risco de contaminação, que nunca abandonaram suas atividades e que, seguidamente, foram ignorados pela gestão do presidente Jair Bolsonaro.”