Policiais civis da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública , com apoio da Superintendência de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado , deflagraram, nesta segunda feira, 01/07) a primeira fase da Operação “Morfina”, no IPASGO (Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Estaduais).
Segundo informações da Secretaria de Segurança Publica de Goiás, os alvos da operação são empregados da empresa GT1 Tecnologia, que presta serviços terceirizados ao IPASGO.
Conforme revelaram as investigações, eles se valiam de suas funções no Setor de Tecnologia de Informação do instituto para praticar uma série de fraudes, que beneficiavam ilegalmente prestadores de serviços – como médicos, clínicas, laboratórios e hospitais – e causavam enorme lesão ao erário. A assessoria de imprensa da secretaria de Segurança Pública de Goiás, informou que os golpes superam a casa de milhões de reais.
A SSP-GO também informou que “foram cumpridos 08 (oito) mandados judiciais de afastamento das funções públicas, 04 (quatro) mandados de busca e apreensão e 06 (seis) mandados de intimações simultâneas”.
As medidas fazem parte de um inquérito policial que investiga os crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e inserção de dados falsos em sistemas de informações que levaram a desvios de recursos no IPASGO com pagamento de serviços não prestados.
“Há casos de uma mesma pessoa que fez 2 mil hemogramas no mesmo mês”. Por falta de controle, outros procedimentos estariam submetidos à falsa prestação de serviço que geraram faturas “fantasmas” e que eram pagas pelo instituto.
Fonte: Diário de Goiás