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Taxa de isolamento social cai e Governador Ronaldo Caiado vai rever decreto que liberou atividades.

O governador Ronaldo Caiado, disse, hoje em entrevista ao Jornal Anhanguera,  que já convocou reunião com os presidentes da Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, Tribunal de Contas dos Municípios e com o procurador geral do Ministério Público para discutir a questão do isolamento social.

“Vou relatar a realidade que estamos passando, de segunda-feira até hoje com uma queda vertiginosa no isolamento social, isso é preocupante, é grave, eu peço as pessoas que não brinquem com isso. É inadmissível imaginar como médico que podemos perder tudo o que fizemos até aqui, somos referência nacional, no controle da propagação do coronavírus”, argumentou Caiado.

Segundo o governador, a Em entrevista concedida à Televisão Anhanguera, o governador disse que já convocou reunião com os presidentes da Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, do Tribunal de Contas do Estado de Goiás, Tribunal de Contas dos Municípios e com o procurador geral do Ministério Público para avaliar a questão.

“Vou relatar a realidade que estamos passando, de segunda-feira até hoje com uma queda vertiginosa no isolamento social, isso é preocupante, é grave, eu peço as pessoas que não brinquem com isso. É inadmissível imaginar como médico que podemos perder tudo o que fizemos até aqui, somos referência nacional, no controle da propagação do coronavírus”, argumentou Caiado.

Segundo o governador, a taxa de isolamento social caiu para 42% no estado. A avaliação é que o mínimo fique em 50%. Ele relatou que foram liberadas apenas algumas atividades e que não há razão para que se tenha tamanha circulação de pessoas.

“Aquilo que nós liberamos não pode provocar este aumento. (…) Não tem uma explicação para este movimento todo, a não ser que os outros setores estejam liberados, mas isso não está no decreto”, afirmou.

Ronaldo Caiado também fez um apelo aos prefeitos, ele ressaltou que em muitas localidades não há estrutura de Saúde suficiente para atender os pacientes, com leitos de UTI capazes de suportar um grande número de pessoas ao mesmo tempo.

“Nós estamos controlando abaixo da curva ideal. Temos leitos suficientes. Se promovermos essa explosão hoje com apenas 42% de isolamento social, vamos colher daqui a 15 dias. Como vamos atender essas pessoas nos municípios?”, indagou.

O governador admitiu que há a possibilidade de subnotificações do coronavírus em Goiás. O Laboratório Central (Lacen) tem realizado em torno de 80 testes por dia e há mais de 7 mil casos suspeitos em Goiás. 

Ronaldo Caiado argumentou que é preciso que as Secretarias Municipais de Saúde façam a coleta do material para analisar se o paciente está ou não com o coronavírus.

O prefeito não querendo neste momento se tem um maior percentual de casos na cidade dele ou não, remete que existem suspeitos, são 7 mil, mas não tem coleta do material, se a pessoa desenvolver a doença como vamos comprovar (“Isso é subnotificação?”) Lógico.

O gestor argumentou que a diferença é grande entre o número de suspeitos e de casos confirmados. “Entre os números de suspeitos e 435 confirmados. Tá suspeito, mas não vem. Há um falso negativo que chamamos”, completou.

 “Aquilo que nós liberamos não pode provocar este aumento. (…) Não tem uma explicação para este movimento todo, a não ser que os outros setores estejam liberados, mas isso não está no decreto”, afirmou.

Ronaldo Caiado também fez um apelo aos prefeitos, ele ressaltou que em muitas localidades não há estrutura de Saúde suficiente para atender os pacientes, com leitos de UTI capazes de suportar um grande número de pessoas ao mesmo tempo.

“Nós estamos controlando abaixo da curva ideal. Temos leitos suficientes. Se promovermos essa explosão hoje com apenas 42% de isolamento social, vamos colher daqui a 15 dias. Como vamos atender essas pessoas nos municípios?”, indagou.

O governador admitiu que há a possibilidade de subnotificações do coronavírus em Goiás. O Laboratório Central (Lacen) tem realizado em torno de 80 testes por dia e há mais de 7 mil casos suspeitos em Goiás.  

FONTE: SITE DIÁRIO DE GOIÁS

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