Os preços da gasolina e do etanol seguiram uma queda nos postos de abastecimento em todo o país durante a transição de julho para agosto. Conforme indicado pelo levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) entre os dias 30 de julho e 5 de agosto, essa é a quarta semana seguida em queda.
O custo médio por litro de gasolina durante a última semana do mês fechado em R$ 5,52, registrando uma queda de R$ 0,03 em comparação aos valores da semana anterior. Manaus se destacou como a cidade com o preço mais elevado para a gasolina, atingindo R$ 6,28, enquanto Campo Grande ostentou a tarifa mais acessível, marcando R$ 5,07.
Concomitantemente, o preço médio do etanol também experimentou um declínio, fixando-se em R$ 3,62, em comparação aos R$ 3,68 verificados na última semana do mês. Macapá liderou com o preço mais alto para o etanol, atingindo R$ 5,70, enquanto Cuiabá optou pela cifra mais baixa, chegando a R$ 3,24.
Por outro lado, o preço do diesel experimentou um discreto aumento, alcançando um preço médio de R$ 4,94, refletindo um acréscimo de R$ 0,02. Esse valor alcançou os patamares observados nas semanas anteriores.
A Gasolina pode ficar mais cara?
A Petrobras está observando cuidadosamente as evoluções no cenário internacional, englobando tanto a oscilação quanto o aumento nos valores dos barris de petróleo, assim como os impactos decorrentes no Brasil. Isso foi comunicado pela estatal na última segunda-feira de julho, que corresponde ao dia 31.
Apesar desse panorama, Jean Paul Prates, que atua como presidente da empresa, compartilhou a sua sensação de “confiança” nos valores atuais dos combustíveis. Em uma declaração oficial, a empresa também enfatizou que os ajustes nos preços de produtos vinculados à matéria-prima são efetuados de maneira “rotineira em suas operações”. Esse processo inclui uma vigilância contínua dos mercados, incorporando a avaliação de preços competitivos por segmento de venda, assegurando um equilíbrio entre o contexto nacional e internacional.
Por outro lado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), expressou apoio à posição adotada pela Petrobras em relação aos preços. Ele defendeu essa perspectiva na sexta-feira, dia 4, durante uma entrevista coletiva realizada em São Paulo, nas instalações do seu escritório ministerial. De acordo com Haddad, a empresa não deveria se deixar influenciar “por uma única jornada turbulenta” e deveria adotar uma visão de longo prazo.