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Iluminação Pública, Jornal Argumento denunciou e MP indiciou diretoria da Comurg.

 

Em 2008, a Prefeitura de Goiânia lançou o Projeto “Reluz”, com o objetivo de substituir por completo as lâmpadas e os “braços,” da iluminação pública da cidade de Goiânia.  O Jornal Argumento fez uma matéria investigativa e “abriu a caixa preta da Comurg”, a época responsável pela vistoria do trabalho que a empreiteira vencedora da licitação deveria fazer.

O Jornal Argumento Publicou em uma das edições do semanário e o   promotor de justiça, Fernando Krebs, diante das denúncias abriu processo criminal contra toda a diretoria da Comurg, pedindo explicações (documentos) para comprovar a lisura do processo.

O Jornal Argumento denunciou que funcionários da Comurg, e não da empreiteira, estavam fazendo o trabalho de substituição dos KIT´s.  Também denunciou que o KIT trocado deveria voltar para a prefeitura de Goiânia, o que não aconteceu, uma vez que a empreiteira alugou um galpão onde os KIT´s trocados eram guardados, e durante a noite carretas, com placas da cidade de São Paulo, saiam carregadas com os KIT´s que deveriam ser devolvidos.

Outra denúncia era sobre a cobrança aos consumidores do “projeto Reluz”. O edital previa a cobrança de 3 parcelas, incluídas nos talões de energia. No entanto antes do início do “Projeto reluz”, os cidadãos já pagavam parcelas. O Jornal Argumento também revelou que as três parcelas já haviam sido cobradas nos talões de energia e mesmo assim a cobrança continuava.

Abaixo, instauração de processo por parte do ministério público cobrando da Comurg providencias no sentido de provar que as denúncias do Jornal Argumento estavam erradas.

 

 

Depois de duas tentativas fracassadas, a prefeitura de Goiânia anuncia a mudança de todas as lâmpadas alógenas por lâmpadas de led´s. Para isto deve publicar nos próximos dias edital de concorrência para a escolha da empresa que cobrar o menor valor.

 

Hoje a capital tem mais de 188 mil lâmpadas instaladas, deste total 18 mil foram trocadas por funcionários da própria prefeitura.  E o que o edital falará sobre o que fazer com as lâmpadas que serão retiradas.  Outra questão é o valor de r$ 250 milhões que serão usados, cobrados nos talões de energia de todos os cidadãos e empresas. Serão mais de 60 meses, onde o cidadão, que mal consegue pagar a atual taxa, verá o valor da cobrança de iluminação pública mais que duplicar.

 

Só para se ter uma ideia, quem mora no setor central, por exemplo, faz parte do distrito de iluminação pública 1 (dip 1).

Atualmente, o valor cobrado a esse distrito é de r$ 11,93. Com o investimento, o valor da primeira parcela sobe para r$ 24,35. A taxa de contribuição terá redução gradativa ao longo de 60 meses, de modo que o valor da última será de r$ 20,19. A partir do 61º mês, está prevista uma economia de 42%, de modo que os bairros inclusos no dip 1 passassem a pagar r$ 8,74.

 

O dip 2, que inclui o santa Genoveva, Guanabara, Campus UFG e outros setores, a taxa atual é de r$ 10, 37. O valor a ser cobrado no primeiro mês é de r$ 21,17, a reduzir para r$ 17,55 na 60ª parcela. A partir da 61ª parcela, deve ser cobrado r$ 7,60. Os setores pertencentes ao dip e vi atualmente pagam r$ 8,94 e r$ 2,73, respectivamente. Ao fim das 60 parcelas, passarão a pagar r$ 6,55 e r$ 2.

Se houvesse oposição ao paço, na Câmara Municipal, certamente haveria pedido de explicações para o executivo. Mas o Jornal Argumento acompanhará todo o processo e irá denunciar possíveis irregularidades.

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