Vamos repetir as eleições de 2018.

Analisando as ultimas jogadas dos pré-candidatos a governador, fica evidente de que nada mudou, e, apenas um fato muito relevante aconteça, é “inhambu na capanga.” Para que esperava um debate mais acalorado e municiado entre caiado e Marconi, como eu esperava, acabou se frustrando com a desistência de Marconi.

Sem alvo, o atual governador Ronaldo caiado,  não renovou a estratégia de competição e nem renovou o discurso. Todas as entrevistas que acompanhei do governador, é recorrente o governo Marconi, que, insiste no recebimento de um estado quebrado. Se o assunto é educação, caiado diz que recebeu a educação sucateada. Seja saúde, lá vai caiado novamente dizer que recebeu o estado quebrado e que a saúde também estava.

Só houve pequenos momentos que caiado disse com mais convicção e esqueceu o ex-governador. É quando o governador fala sobre agroindústria. Criador da UDR – união democrática dos ruralistas – caiado fala que construiu pontes, que a pecuária e agricultura recebeu fortes investimentos, que Goiás era um dos estados com maior destaque entre outras coisas.

Um discurso feito em 2018 e que se repete literalmente em 2022. Nada mudou. Caiado tenta destruir a imagem de Marconi, e olha que já foram parceiros, nas eleições de 2014, quando caiado foi eleito senador e José eliton vice-governador, ambos pelo DEM.

Ao mesmo tempo em que fala que pegou Goiás quebrado, com apenas r$ 11 milhões no caixa, que não dava nem para pagar o salário do funcionalismo,  em torno de r$ 2 bilhões, caiado diz que o estado de Goiás é o primeiro colocado na questão da educação no Brasil, superando rio de janeiro, São Paulo, entre outros,   como se fosse um feito dele. Ora, como diz caiado, é impossível que um estado avance tanto na educação em apenas quatro anos. Goiás no governo de Marconi  já tinha este titulo.

Sem dizer como, caiado usa a expressão “vamos o tempo todo.” “vamos fazer..” Vamos investir…” “vamos trabalhar…” Sem apresentar propostas concretas. Apenas falácias.

Sem um candidato que possa representar  grande risco, Caiado continua da mesma forma de 2018:  riso irônico e sarcástico. Com a certeza de que já ganhou, com soberba de dar inveja,  e se postando apenas para saber, entre membros da campanha, se será no primeiro ou segundo turno que vai ganhar a reeleição.

Pobre estado, pobre democracia, pobre futuro ao saber que um governador em quatro anos pouco fez por Goiás e, se eleito, continuara da mesma forma. Isto com um agravante: se ganhar no primeiro turno, caiado se achará um deus. Que venham as eleições.