O jornalista William Waack voltou a se tornar um dos nomes mais comentados pelos internautas por mais uma atitude preconceituosa, durante a apresentação do seu telejornal na CNN Brasil. Isso porque, um vídeo do comunicador chamando a capital do Pará, Belém, de ‘meio do mato’, acabou causando a revolta de muitos por se tratar de um comentário xenofóbico.

Dessa forma, enquanto interagia com seus convidados, William Waack chamou um repórter que estava na região Norte do país e afirmou que não queria deixá-lo esperando ‘no meio do mato’. No entanto, a fala do jornalista revoltou o prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), que o chamou de racista e preconceituoso. Em suma, na ocasião, Waack debatia as notícias da Cúpula da Amazônia quando chamou um repórter que estava ao vivo no Pará. “O Caio está nos chamando lá de Belém, e eu não quero deixar ele parado lá no meio do mato”, afirmou ele.

Ele não está no meio do mato, está no meio da cidade”, criticou uma convidada do jornal. “Eu sei, estou fazendo uma brincadeira. A gente se zoa muito aqui. Nosso ambiente aqui é sempre um zoando o outro“, tentou explicar o âncora.

Prefeito de Belém e internautas detonam William Waack

Sendo assim, após a atitude xenofóbica de Waack, o prefeito de Belém, disparou por meio de nota: “Mais uma vez um jornalista de direita, famoso por atos de racismo, de preconceito, de incentivo a violência, se manifesta para ofender Belém e o povo da capital do Estado do Pará.

Uma capital com grande acervo arquitetônico, histórico. Uma capital com a segunda maior universidade do Brasil, com centros de pesquisa, com uma criatividade reconhecida pela Unesco na área da gastronomia, mas uma expressão de potência, em termos de diversidade cultural.

Essa cidade está com muito orgulho, encrustada na floresta, circundada por 39 grandes ilhas. Se orgulhe, Belém, de ser verdadeiramente amazônica e de ter contribuído muito para produzir divisas para este país e para ajudar o desenvolvimento de todas as regiões do país. Belém exige respeito“, disse Edmilson Rodrigues.